Guerra Colonial
Maputo felicitada por 49 anos de independência
Da América à Europa e fim na Ásia, líderes mundiais saudaram as relações de prosperidade e paz com Maputo. Casa Branca destacou a colaboração "vital" entre os países no aniversário da independência.
13h. Governo não vai reparar ex-colónias
A garantia foi deixada por Paulo Rangel no debate de urgência pedido pelo Chega, a propósito das declarações do PR. Ainda neste jornal, Bruxelas apresenta quadro orçamental positivo para Portugal.
Nuno Melo ouviu queixas de antigos combatentes
As queixas de antigos combatentes da Guerra Colonial são constantes. Em abril, um movimento pediu para ser ouvido sobre o estatuto do combatente, que classificou como "uma mão cheia de nada".
Ação criminal do Chega? "Condenada ao insucesso"
O jurista Paulo Saragoça da Matta aponta a ação criminal do Chega como "inviável e pouco democrática". Considera que ao ser apresentada ao Ministério Público "seria imperativamente arquivada".
15h. Marcelo desvaloriza ação criminal do Chega
Sobre uma eventual ação criminal do Chega sobre as reparações às antigas colónias, o PR afirma que "faz parte da democracia". Ainda, PSV sagrou-se campeão nacional de futebol da Holanda.
Reparações: Neves pede serenidade no debate
José Maria Neves disse que não comenta em si as declarações do Presidente português, mas insistiu na necessidade de um debate para o "entendimento e consensos sobre essas matérias" das reparações.
15h. MNE disponível para falar sobre ex-colónias
O tema foi sugerido pelo PR. No entanto, Paulo Rangel lembra que o Governo afastou a hipótese de compensar as ex-colónias e prefere não comentar as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa.
"Não está em causa nenhum processo de reparação"
Recorde-se que o Presidente da República voltou a defender este sábado que Portugal deve liderar o processo de assumir e reparar as consequências do período do colonialismo.
Reparações. Ventura ameaça com moção de censura
Ventura declarou que as afirmações de Marcelo foram "infelizes" ou "politicamente infundadas", acrescentando que as ações violariam "os deveres que o Governo e PR têm com a sua pátria".
Maria Luz e a independência de Angola
Maria Luz chegou a Luanda, em setembro de 1951, país em que vive até hoje. Em Angola acompanhou "as confusões" do 25 de abril, sabendo que era "um passo para a independência", a que todos aspiravam.
Mais de 100 antigos combatentes em greve de fome
Antigos combatentes da Guerra Colonial anunciaram greve de fome, que terá início a 24 de abril, em frente ao Palácio de Belém. Em causa estão reivindicações de mais direitos para os ex-militares.
Ex-Ultramar: espoliados ainda esperam compensações
A primeira sistematização iniciou-se em 1982 e em 1984 procedeu-se a nova inventariação dos "processos de reclamação de retornados das ex-colónias". O arquivo, pouco movimentado, permanece aberto.
"Neve Gelada". A última operação militar em África
Começou a 21 de Março e terminou a 31, a poucos dias antes do 25 de Abril. Foi a última grande operação militar em África, na Guiné, contra o PAIGC. Ensaio de Xavier de Figueiredo.
Manuais mais isentos a tratar Guerra Colonial
Manuais escolares ensinam de forma mais isenta a Guerra Colonial, mas falta "a versão dos povos colonizados e dos movimentos de libertação", declarou à Lusa o professor jubilado Miguel Monteiro.
Combatentes querem recuperar cemitérios em Angola
A Liga dos Combatentes ofereceu-se para reabilitar dois cemitérios em Luanda e procurar honrar a memória dos militares portugueses que caíram ao serviço das Forças Armadas Portuguesas no último século
Ex-combatentes cancelam greve de fome
Movimento Pró Dignidade do Estatuto do Antigo Combatente falou nos "efeitos gerais" que poderia ter para a saúde dos ex-militares, dado tratarem-se de homens e mulheres entre os 70 e 90 anos.
Antigos combatentes mantêm greve de fome
Os ex-combatentes defendem a gratuitidade dos transportes públicos em todos os transportes nacionais, prioridade no acesso aos hospitais militares e a atribuição de uma pensão de guerra.
Ex-combatentes anunciam greve de fome em agosto
Cerca de meia centena de antigos combatentes da Guerra Colonial protestaram no Porto contra o incumprimento do Estatuto do Antigo Combatente e anunciaram uma greve de fome a partir de 17 de agosto.
17h. Antigos combatentes ameaçam greve de fome
Em causa está o que dizem ser o incumprimento do Estatuto do Antigo Combatente. Afirmam que só vão parar quando Marcelo Rebelo de Sousa for ao Ministério da Defesa pedir a revogação do Estatuto.
Concurso sobre guerra colonial com 452 alunos
A terceira edição do concurso História Militar e Juventude, dedicada ao tema "A Guerra Colonial na minha terra", contou com a participação de 452 alunos de 42 estabelecimentos de ensino.
Guerra colonial era conflito "sem sentido"
Ex-secretário-geral do PCP recordou ter feito o serviço militar e admite que tanto ele como outros camaradas de armas perceberam "o sentimento de que participaram numa guerra sem sentido".
Um protagonista a ouvir a sua própria história
João Neto Vaz é um dos protagonistas de "O Sargento da Cela 7". Mas com dois episódios já publicados ainda não tinha ouvido um único segundo do podcast. Até ao dia em que o entrevistámos outra vez.
Bernardo Blanco e o "fenómeno Mortágua"
Bernardo Blanco chegou a vice-presidente da Iniciativa Liberal pelas mãos de Rui Rocha e tornou-se numa das figuras do partido. Na guerra, intensificam-se os ataques em solo russo.
"Se falasse de certas coisas chorava como um puto"
João Neto Vaz, que esteve preso com António Lobato, o "Sargento na Cela 7", pensa na guerra todos os dias. Também fala, mas não de tudo. É como se fosse um enorme tabu de uma geração inteira.
A solução militar do problema ultramarino
Em 1974, a guerra já não opunha só colonos e independentistas. Era uma guerra africana com a participação de portugueses desmotivados e com um sentimento dominante: acabar com o conflito de imediato.
“A cabeça falha”. As marcas da guerra em África
António Lobato foi o primeiro, mas muitos outros militares foram feitos prisioneiros na Guiné na década de 60. O 3.º episódio de “O Sargento na Cela 7” traz histórias de quem viveu de perto a guerra.
“Quando fui capturado, pensei: vão executar-me”
O detalhe de última hora que mudou a vida do piloto. O acidente depois do ataque. A captura violenta por guerrilheiros que queriam um troféu. E a carta misteriosa. 2.º episódio de O Sargento na Cela 7
O início do MFA
A experiência de administração e governo civil das forças armadas foi crucial para a génese do “Movimento dos Capitães”. Marcello Caetano sabia que, se falhasse, seria substituído pelos militares.
Guerra colonial. Marcelo desclassifica documentos
Com esta decisão, "acaba o mito de que há documentos classificados antes do 25 de Abril", diz o investigador José Matos, cujas tentativas de consultar os documentos estiveram na origem da decisão.
PR: Lula no 25 de Abril "é a coisa mais natural"
Presidente da República aproveita a inauguração de uma exposição para atirar farpas à direita: "Há qualquer coisa de estranho quando apenas um hemisfério da vida política considera isso natural"
África: a guerra para acabar com a guerra
Marcello Caetano subiu ao poder em 1968 e com ele veio o objetivo pôr fim à guerra no utramar. Mas as críticas não tardaram. Mas esse não era um caminho fácil, escreve o historiador Rui Ramos.
A Guerra Colonial a partir de cartas numa peça
No espetáculo, além dos testemunhos de ex-combatentes e da correspondência trocada com familiares, há também referências à "Odisseia" de Homero e um recurso ao ChatGPT.
Portugal escondeu os seus prisioneiros de guerra?
O sargento da Cela 7, António Lobato, é um símbolo desses portugueses quase desconhecidos: os portugueses que foram prisioneiros de guerra. Chegou a hora de resgatá-los do esquecimento.
Sargento na Cela 7. Passo em frente nos podcasts?
É o primeiro podcast plus do Observador, um "passo à frente" no mundo do áudio. Trata-se de uma "história intemporal" sobre António Lobato, o português que foi prisioneiro de guerra durante mais tempo
A crise da guerra barata
Era cada vez mais difícil a Salazar manter os custos controlados para prolongar a guerra – e vencê-la por cansaço. E, no final da década de 1960, o anticolonialismo ganhava força, escreve Rui Ramos.
A estratégia salazarista
Suportar uma guerra além-fronteiras para evitar conflitos políticos internos – e manter o poder. Foi essa ideia que justificou, em parte, o conflito colonial, escreve o historiador Rui Ramos.
Ultramar: uma guerra viável
Porque não seguiu Portugal os exemplos de outras potências europeias que retiraram das colónias africanas? Porque havia dinheiro, a geografia dos conflitos era diferente e o número de baixas reduzido.
O ultramar como tragédia
Foi difícil e catastrófico retirar do ultramar em 1974? Sem dúvida. Mas, lembra o historiador Rui Ramos, também não teria sido fácil fazê-lo nas décadas anteriores.
A guerra em África e as origens do 25 de Abril
Uma nova série de newsletters da autoria do historiador Rui Ramos, agora dedicada à guerra colonial e aos anos que antecederam o 25 de Abril.
Identidade e memória: uma petição incómoda
A petição à Assembleia para a devolução da cidadania portuguesa aos antigos combatentes da Guiné não é apenas uma reparação, também permite interrogarmos as narrativas que nos ensinaram a reproduzir.
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