Marcelo Rebelo de Sousa já o tinha deixado implícito durante a campanha eleitoral e tornou-o realidade no dia da tomada de posse. O Presidente da República suspendeu a militância no PSD logo no dia 9 de março.

A decisão foi comunicada ao presidente do partido por carta, confirmou ao Observador fonte da Presidência da República. O chefe de Estado enviou uma missiva a Passos Coelho, no dia da tomada de posse, dia 9 de março, onde pedia para que este, como presidente do partido, suspendesse a sua inscrição como militante.

A atitude de Marcelo vai ao encontro do que fez Jorge Sampaio. Já Mário Soares apenas saiu dos cargos da direção do partido, mas nunca deixou de ser militante.

Esta sexta-feira à noite, no congresso em Espinho, Passos Coelho referiu-se a Marcelo Rebelo de Sousa como “militante suspenso” do partido.

Não é nada que o Presidente da República não tivesse avisado enquanto candidato. Durante a campanha, Marcelo disse que se iria desvincular, mesmo que apenas durante o tempo em que fosse Presidente, mas que isso não teria nada de ideológico. Disse Marcelo que suspender a militância não era “renegar a matriz social-democrata”.

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