O Web Summit está à porta e a Microsoft Portugal está a ajudar as startups a tirar o melhor partido do maior evento de tecnologia, inovação e empreendedorismo, através do programa Journey to the Web Summit, que inclui, entre outros benefícios, masterclasses online.

Na passada sexta-feira, 23 de setembro, foi a vez de Inês Santos Silva, Head of Operations & Growth na RIPE Productions, trilhar o caminho pelo que funciona e não funciona no desenvolvimento de aplicações móveis, na masterclass online Mobile Growth: what works and what doesn´t work.

“Este é um mercado altamente competitivo, com milhões de aplicações móveis nos vários marketplaces e algumas delas conseguem gastar milhões de euros todos os dias para se promoverem junto de potenciais utilizadores”, sublinha, acrescentando que as startups portuguesas ainda têm de aprender a chegar a milhões de utilizadores.

O Mobile Growth Stack, ferramenta desenvolvida por Andy Carvell para ajudar as startups mobile a desenvolver estratégias para o crescimento, retenção e monetização da sua base de utilizadores, foi um dos focos da masterclass. “Por si só, o Mobile Growth Stack não resolve nenhum problema, mas aponta vários caminhos que podem ser explorados”, justifica.

Afinal, o que funciona e não funciona no crescimento móvel? Inês Santos Silva, que co-fundou a Startup Pirates, permitindo-lhe lidar com centenas de startups, dá algumas pistas: “o que faz toda a diferença é ter uma aplicação móvel que os utilizadores queiram usar. Tudo o resto se torna mais fácil”.

Ter um processo estruturado para testar as várias opções que existem, foco na recolha e análise de dados de utilização e aquisição de clientes são passos obrigatórios num processo que tem de ser “de constante exploração e análise”. Por isso, salienta, “as pessoas responsáveis pela área de crescimento terão de ser naturalmente curiosas e inquisitivas”, conclui.

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