Enquanto, em Portugal, a discussão passa pela utilização de drones junto a pistas da aviação comercial, fruto do perigo que daí advém, nos EUA, a promoção deste tipo de aparelhos passa por eventos de demonstração, como aquele que aconteceu na mesma pista onde teve lugar o Grande Prémio de Fórmula E, em Nova Iorque. Com a pequena aeronave a desafiar um dos monolugares para uma corrida que, no entanto, terminou com o aparelho estilhaçado no chão.

O confronto colocou frente-a-frente um dos monolugares eléctricos e um drone Titan Grand Prix GFD1, com as ambas as máquinas a terem de cumprir, por três vezes, um trajecto numa parte da pista com cerca de 650 metros, com o objectivo de ver qual seria o mais rápido.

E se, à partida, o confronto mereceu vivas da parte da multidão, excitada com o medir de forças entre terra e ar, a verdade é que o espectáculo não chegou sequer à segunda corrida, já que o drone acabou por, no regresso à linha de partida depois da primeira aceleração, deixar subitamente de funcionar e despenhar-se no alcatrão. Acabando premiado, tal como os seus operadores, com muitas vaias e assobios. Foi assim, num instante:

A máquina voadora que acabou no chão possui um total de oito hélices, colocadas duas a duas na extremidade de quatro braços, as quais lhe permitem atingir velocidades de 177 km/h. Sendo que a unidade que se apresentou à partida para o confronto em Nova Iorque era uma versão melhorada do modelo standard, pelo que teria capacidade de atingir velocidades ainda mais elevadas.

Situação que, reconheça-se, não deixa de constituir algum perigo, face à possibilidade de, por motivos vários, a aeronave poder descontrolar-se e, ao invés de se despenhar no alcatrão, atingir um qualquer espectador que assistia à proeza…

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