O construtor de automóveis desportivos criado por Ferruccio Lamborghini, em 1963, concebeu alguns dos melhores superdesportivos do mercado, animados por potentes motores V10 e V12 atmosféricos, para assim tornarem evidente a sua nobreza. Este fabricante italiano, que nasceu com o objectivo de fazer frente à Ferrari, atravessa um período de grandes alterações, uma vez que depois de introduzir na sua gama o Urus, o seu primeiro SUV, se prepara para lançar uma gama de coupés electrificados e, muito em breve, o primeiro modelo 100% eléctrico a bateria. Talvez por isso a Lamborghini tenha decidido marcar a ocasião com a introdução do seu novo emblema.

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Em 61 anos de história, esta será a 4.ª vez que a Lamborghini muda de identidade corporativa, sempre associada ao touro, que não só representa o signo do fundador Ferruccio, como promove a ligação dos veículos à imagem de força e determinação do nobre animal. Mas se as formas dos modelos da Lamborghini mudaram consideravelmente ao longo dos anos, evoluindo com o estilo da época, o logotipo foi alterado de forma muito mais comedida. A ponto de só um olhar mais conhecedor conseguir perceber qual o emblema mais recente.

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A Lamborghini está longe de ser o único construtor a sentir necessidade de refrescar o seu logo, dado que a esmagadora maioria aproveitou esta época em que a electrificação deixa a sua marca na indústria automóvel para modernizar o emblema. A marca de Sant’Agata Bolognese continua a ser representada pelo touro envolvido pelo habitual escudo triangular, a preto e branco, com o dourado a ser substituído por um tom que parece acobreado. A marca anuncia ainda um novo tipo de letra, mas, apesar dos nossos esforços, fomos incapazes de o distinguir da fonte utilizada no emblema introduzido em 1998, como pode ser na foto.

Ferruccio Lamborghini lançou a sua marca de tractores e máquinas agrícolas em 1948, ainda sem logo, que só apareceria mais tarde. A Lamborghini Automobili surgiu apenas em 1963 e pode ver aqui a evolução do emblema

Em alguns suportes, como no site da marca, na informação corporativa e nas redes sociais, o touro surgirá libertado das amarras da moldura que o envolve em todas as outras situações. Resta agora aguardar pela chegada dos novos Revuelto e o sucessor do Huracán, ambos híbridos, bem como do próximo Lamborghini eléctrico, o Lanzador. Curiosamente, esta revolução em matéria de motorizações acontece num ano em que a Lamborghini ultrapassou pela primeira vez a fasquia das 10 mil unidades vendidas, tendo transaccionado 10.112 veículos em 2023, muito próximo dos 13.663 unidades comercializadas pela rival Ferrari no mesmo período.