A Proteste Investe, a publicação financeira ligada à Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, deixou de recomendar aplicações no Novo Banco. João Sousa, o analista que coordena a publicação, explica que os aforradores “podem manter os investimentos, mas não devem comprar nem reforçar”.

Há menos de um mês, a Proteste Investe recomendava dois fundos que poderiam ser adquiridas através do Novo Banco: o Espírito Santo Obrigações Europa, um fundo de obrigações europeias, e o Espírito Santo PPR. Estes fundos são geridos pela Espírito Santo Activos Financeiros, que pertence ao Novo Banco. “Os participantes são os proprietários do património do fundo, que é independente da sociedade gestora e não deve ser afetado pela situação”, diz João Sousa. No entanto, o analista avisa que, por prudência, “como não sabemos quem irá comprar a sociedade gestora nem como isso irá afetar a gestão, optámos por passar a recomendação de compra para manter”.

João Sousa, coordenador da Proteste Investe, a publicação financeira da Deco.

João Sousa garante que, entre os vários produtos avaliados pela Proteste Investe, nenhum do Novo Banco é recomendado pela equipa de analistas. Uma consulta à ferramenta de fundos de investimento mostra que a Proteste Investe recomenda a manutenção de seis produtos e a venda de 23.

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