Contar a história da Alemanha é o argumento da Casa da Música, no Porto, para o “País Tema” de 2015. A história é contada através das grandes figuras do país desde o século XVI até à atualidade, com destaque para os três compositores principais, Bach, Beethoven e Wagner.

O século XX revela-se com a música de Helmut Lanchenmann, que a Casa da Música apresentou, na sexta-feira, como compositor residente. Nascido em Estugarda, em 1935, o compositor recebeu vários prémios pelas suas composições, entre os quais o Siemens Musikpreis em 1997, o Royal Philharmonic Society Award (Londres) em 2004 e o Berliner Kunstpreis em 2008, bem como o Leão de Ouro da Bienal de Veneza.

Depois da abertura da programação, na sexta-feira e sábado, a obra de Lanchenmann vai estar em retrospetiva em mais quatro concertos até dezembro, um dos quais este domingo, às 16h00, com uma viagem ao repertório coral germânico.

Ao longo do ano será narrada toda a história alemã, partindo da transição do Renascimento para o período Barroco, com obras de Hassler, Schütz e também de Bach. Do Barroco, viaja-se até ao Classicismo com concertos para piano de Beethoven. Do Classicismo parte-se para o Romantismo com a música de Weber e Wagner.

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A abertura do Ano da Alemanha foi oficializada dia 16 deste mês com um concerto da Orquestra Sinfónica do Porto. O concerto marcou a estreia do novo maestro titular da orquestra, o suíço Baldur Brönnimann. Este primeiro dia também foi assinalado pelo regresso do maestro Pedro Burmester, num concerto para piano de Beethoven.

Este é também o ano em que a Casa da Música celebra dez anos de existência. Os festejos maiores acontecem entre 9 e 12 de abril, com a abertura a cargo de “Consagração da Casa”, a obra que Beethoven escreveu para a inauguração de um teatro em Viena e que desde então representa um hino para salas de concerto em todo o mundo.

Seguem-se a estreia mundial de uma encomenda ao compositor português Pedro Amaral, obras-primas da música Barroca, música coral sinfónica, um showcase do Serviço Educativo que passa em revista alguns dos seus projetos mais marcantes, concertos da Banda Sinfónica Portuguesa e da Orquestra Jazz de Matosinhos e uma edição especial do NOS Club, com a banda alemã Tangerine Dream.