O rei de Marrocos, Mohamed VI, apelou no sábado a “uma frente comum contra o fanatismo” dos jihadistas, exortando os marroquinos na diáspora a serem os “defensores” de um islão tolerante.

“Face à proliferação dos obscurantismos em nome da religião, todos, muçulmanos, cristãos e judeus, devem formar uma frente comum para combater o fanatismo, o ódio e o isolacionismo em todas as formas”, defendeu Mohamed VI.

O soberano, que falava num discurso à nação, “convidou” os cinco milhões de marroquinos que vivem na Europa e resto do mundo a “permanecerem ligados aos valores da sua religião e às suas tradições seculares, face a este fenómeno que lhes é estranho”.

“Condenamos veementemente a morte de inocentes” e a morte de um “padre numa igreja é um ato imperdoável”, sublinhou o rei, em referência ao homicídio a 26 de julho no noroeste da França, quando o sacerdote foi degolado por dois jihadistas.

A Europa, e em particular a França, foi palco de uma vaga de atentados em 2015. Cidadãos europeus de origem marroquina ou com dupla nacionalidade foram implicados em vários ataques perpetrados em território francês e belga.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR