O Complemento Solidário para Idosos (CSI) beneficiou mais três mil pessoas entre janeiro e fevereiro, anunciou esta terça-feira o ministro do Trabalho, segundo o qual o número de beneficiários aumentou graças à campanha de divulgação.

A ser ouvido na Comissão de Trabalho e Segurança Social, o ministro Vieira da Silva apontou que em matéria de execução orçamental da Segurança Social, durante os primeiros dois meses deste ano houve um crescimento das contribuições acima do que está estimado no Orçamento do Estado, tendo-se registado um aumento de 4,6%.

Para o ministro, “o dado politicamente mais relevante” é a inversão da tendência de diminuição do número de beneficiários do Complemento Solidário para Idosos. “Entre janeiro e fevereiro cresceram em 3.000 os beneficiários desta prestação, fruto de um esforço que foi feito e continuará a ser feito da divulgação desta prestação para os idosos”, anunciou o ministro.

De acordo com os dados apresentados, a verba gasta com o CSI aumenta de 190,5 milhões de euros, na Cota da Segurança Social 2015, para 203,1 milhões de euros na Execução Orçamental 2016 e para 230,6 milhões de euros no Orçamento da Segurança Social para 2017. Até fevereiro, tinham sido pagos 34,1 milhões de euros em CSI, o que representa 14,8% em grau de execução e uma variação homóloga de 8,1%.

Vieira da Silva aproveitou para salientar que há um comportamento idêntico na “generalidade das prestações sociais”, salientando que a diminuição da despesa com pensões e complementos é sazonal e tem a ver com a alteração do modelo de pagamento do subsídio de Natal.

O Rendimento Social de Inserção, por exemplo, aumenta de 287,4 milhões de euros na Cota da Segurança Social 2015, para 334,7 milhões de euros na Execução Orçamental 2016 e para 379 milhões de euros no Orçamento da Segurança Social para 2017. Significa que esta prestação social sentiu um aumento na variação percentual de 20,2%, com uma execução orçamental de 57,9 milhões de euros até fevereiro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR