As motos tendem a “deitar-se” e não apenas nas curvas, quando é pressuposto. Assim que a velocidade é reduzida para valores mínimos, eis que as motos colocam à prova o equilíbrio dos seus condutores, ou as suas pernas longas, pois só um destes dois argumentos as pode impedir de trocar a sua habitual postura vertical, por outra horizontal bem menos interessante. Mas deste mal não enferma a nova E-Bike da Honda.

O novo modelo, que deverá ser apresentado no Salão Automóvel de Tóquio deste ano, certame que abre as suas portas a 27 de Outubro, surge com várias características, que o tornam particularmente interessante. E inovador. Para começar é eléctrico, ou seja, não poluente, com a Honda a estender às duas rodas as soluções amigas do ambiente que já pratica nos automóveis. Depois, a E-Bike oferece igualmente o Riding Assist-e, destinado a manter a moto direita, mesmo quando a velocidade é reduzida ou até quando o veículo pára. Isto abre as duas rodas a condutores que nunca utilizaram esta classe de veículos e procuram uma maior mobilidade, e até a indivíduos mais idosos ou com qualquer tipo de limitação física que, até aqui, os tenha impedido de utilizar veículos de duas rodas. Veja aqui o potencial do sistema Riding Assist-e, num veículo anterior à nova E-Bike:

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A E-Bike foi concebida sem protecções aerodinâmicas e com um posicionamento algures entre uma moto citadina e outra de motocross, visando nitidamente uma maior agilidade em meio urbano. A bateria está em baixo, entre as rodas, com o motor, por ser menos pesado, a subir e a ficar colocado sobre ela. Os giroscópios que mantêm a moto de pé estão igualmente colocados sob o assento, bem como os restantes sistemas de gestão da carga e alimentação da bateria.

Dados relativos à potência e autonomia, provavelmente só depois da apresentação, em final de Outubro.

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