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SpaceX vai usar rede gigante para apanhar parte de foguetão no mar

Este artigo tem mais de 5 anos

Parte de um foguetão Falcon 9 vai ser resgatado do mar esta quinta-feira pela SpaceX através de uma rede gigante no barco Mr. Steven. Elon Musk espera que isso reduza mais o preço dos voos espaciais.

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Pauline Acalin/Teslarati

Pauline Acalin/Teslarati

A SpaceX, empresa de Elon Musk dedicada ao desenvolvimento de transportes espaciais para fins comerciais, está a preparar-se para recuperar parte de um foguetão Falcon 9 a partir de uma rede gigante presa com quatro braços a bordo do barco Mr. Steven. A missão estava agendada para esta tarde, mas foi adiada para quinta-feira porque está muito vento, justificou a marca do Twitter. A ideia é capturar uma das duas partes do nariz do foguetão, que normalmente são desperdiçadas e deixadas no fundo do mar, ainda antes de chegar ao oceano para reutilizar a peça e diminuir ainda mais os custos das missões espaciais. A bordo desse foguetão, lançado a partir da Base da Força Aérea de Vandenberg, vai um satélite espanhol e dois da própria SpaceX, que vão testar a possibilidade de criar uma banda larga de internet a nível global.

A SpaceX tem quatro barcos: são “Just Read The Instructions”, “Of Course I Still Love You”, “A Shortfall of Gravitas” e “Mr. Steven”. Os três primeiros são navios-drone e funcionam como plataformas de aterragem que a companhia de Elon Musk usa para aterrar partes de foguetões que não podem regressar a terra. Mas Mr. Steven é diferente: é o único munido de uma garra e de uma rede gigante com 64 metros de comprimento e 10 de largura. E é por isso que vai ser usado para capturar a coifa do foguetão que a SpaceX vai lançar esta tarde  e cujo lançamento vai ser transmitido em direto a partir do livestreaming aqui em cima.

Desta vez, a SpaceX vai concentrar-se apenas em recuperar essa peça, que fica no extremo superior dos foguetões e que serve para proteger a carga útil. A coifa constitui o nariz dos veículos espaciais desta natureza e são feitos de alumínio ou materiais compostos para serem mais leves. Tudo isso custa seis milhões de dólares Acontece que, quando o foguetão ultrapassa os limites da atmosfera, as duas partes da coifa separam-se para largar a carga — neste caso, os satélites.

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Por isso, a empresa de Elon Musk montou um pára-quedas guiado por georreferência numa dessas partes: quando elas se separarem, ambas vão reentrar na atmosfera graças aos impulsionadores de nitrogénio gasoso que conferirão uma velocidade 10 vezes superior ao do som às duas. Uma das partes, com uma tonelada de peso, deve cair gentilmente na rede guiada pelo pára-quedas e aninhar-se nela para depois ser transportada para a costa. Não se sabe o que vai acontecer à outra metade, mas é provável que, durante a transmissão em direto ou posteriormente, a SpaceX venha a publicar imagens que mostram esse momento.

A ser bem sucedida, esta não será a primeira vez que a SpaceX conseguirá recuperar parte da coifa de um foguetão: em março de 2017, a companhia conseguiu pescar parte do nariz de um veículo espacial depois de ela ter caído no Oceano Atlântico. Embora estivesse apta para ser reutilizada, a peça vinha danificado pelo impacto na superfície da água. O novo método de que a SpaceX vai testar esta tarde pode garantir que o nariz do foguetão, que representa 10% do preço total de um veículo espacial, é reutilizável para missões futuras sem necessidade de arranjos de maiores dimensões.

SpaceX fairing recovery
 
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