Mais importante do que para a Mercedes, é a AMG que necessita do imponente V12, uma vez que é ela que assina os Mercedes mais potentes e exuberantes. Porém, a fazer fé em Tobias Möers, o responsável pela AMG, a reputada divisão desportiva do fabricante alemão vai ter de passar a viver sem o V12, o que certamente irá aborrecer os clientes mais exigentes, habituados à melodia suave das unidades de 12 cilindros.

Em entrevista durante o Salão de Paris, Möers confessou que “o S65 vai ser retirado do portefólio da marca, surgindo no seu lugar o 4.0 V8, igualmente biturbo”. Esta decisão está em linha com o downsizing que o próprio motor V8 tem vindo a sofrer nos últimos anos, tentando adaptar-se às cada vez mais apertadas normas antipoluição. E a prova está em que, se de início tinha 6,3 litros, foi depois reduzido a 5,5 litros e, por fim, a apenas 4.0 – a cilindrada actual.

Em relação a este 4.0V8, Möers está confiante que “ele venha a ter um tempo de vida útil maior do que muitos pensam, quando reforçado por um sistema híbrido”. Sem especificar se estava a referir-se a mild hybrids, híbridos ou híbridos plug-in, o chefe da AMG está a apostar na pequena redução de consumo e, por tabela, de emissões, que a electrificação garante, o que permitirá que a marca consiga uma média abaixo dos 95 gramas de CO2.

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