Passados três anos, a Web Summit, a conferência internacional sobre tecnologia e empreendedorismo, procura também começar a investir em startups. Paddy Cosgrave, o criador do evento, disse em entrevista, ao Financial Times, que a organização pretende criar um fundo de investimento, o Amaranthine, e que este dará apoio a pequenas empresas, tendo um orçamento na ordem dos 50 milhões de dolares [aproximadamente 44 milhões de euros].

Nós ajudamos algumas empresas de uma forma forte durante três dias. Mas, o que acontece nos outros 362 dias?”, questiona Paddy Cosgrave, justificando a decisão ao Financial Times.

Explica que os documentos para a criação do fundo foram entregues ao regulador norte-americano, o SEC, em maio deste ano, explicando que o dinheiro do fundo, que será administrado por um ex-gestor do Golmdan Sachs e por um dos fundadores do evento, vai ter em conta os dados recolhidos sobre as startups que recolhem mais atenção dos investidores, durante os dias do evento.

Tendo sido criado em Dublin, em 2010, com apenas algumas centenas de assistentes, o evento mudou-se para Lisboa em 2016 e, no presente ano, prevê trazer mais de 70 mil pessoas a Lisboa, que deverão ficar na cidade pelo menos até quinta-feira 8 de novembro, o último dia do evento.

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