O presidente da FIFA, Gianni Infantino, disse esta sexta-feira estar “otimista” quanto à possibilidade de organizar o Mundial de 2022, no Qatar, com 48 seleções, em vez de 32, mesmo que a mudança “não seja fácil”.
Em Istambul para uma cimeira económica, Infantino falou da possibilidade de antecipar em quatro anos a mudança de seleções na fase final de 32 para 48, algo que já é certo que vai acontecer na edição de 2026.
O Qatar, que se prepara para um torneio mais pequeno, terá uma palavra a dizer, e Infantino afirmou não ignorar “a situação política da região”, mas reforçou que o futebol pode “fazer milagres”.
Como exemplo, o suíço elencou o Mundial de 2026, que será organizado por Estados Unidos, Canadá e México, referindo-se à discussão sobre a construção de um muro entre território norte-americano e mexicano, contraposta com o “trabalho conjunto” dos dois países.
Candidato único à reeleição para o cargo no organismo de cúpula do futebol mundial, Infantino comentou ainda as críticas do congénere da UEFA, Aleksander Ceferin, à intenção da FIFA de organizar um Mundial de clubes alargado e uma Liga das Nações global, desvalorizando “as opiniões diferentes em discussões, que são normais” para dizer que “não há tensão” com a Europa.