A cerimónia de entrega dos Prémios Sophia 2020, inicialmente prevista para 22 de março, foi reagendada para 17 de setembro, revelou esta quinta-feira a Academia Portuguesa de Cinema.

A oitava edição dos Sophia tinha sido adiada por causa da covid-19, sendo agora reagendada para setembro, no Casino Estoril (Cascais), “com as devidas medidas de segurança”, com “uma lista de presenças restrita” e transmissão televisiva na RTP2.

Este ano, os filmes mais nomeados para os Sophia são “Variações”, de João Maia, sobre o músico António Variações, com 17 nomeações, “A Herdade”, de Tiago Guedes, com 15, e “Vitalina Varela”, de Pedro Costa, e “Diamantino”, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, ambos com seis nomeações.

“Variações”, o filme português mais visto em 2019, com quase 280 mil espectadores, está indicado para os Sophia de, entre outros, melhor filme, realização, argumento original, fotografia e elenco principal, encabeçado por Sérgio Praia no papel de António Variações.

Os Prémios Sophia são uma iniciativa da Academia Portuguesa de Cinema e repartem-se em 23 categorias.

Para o Sophia de melhor filme estão indicados “Variações”, “A Herdade”, “Diamantino” e “Vitalina Varela”, estando os respetivos cineastas nomeados para melhor realização.

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Na representação em papéis principais estão nomeados Albano Jerónimo (“A Herdade”), Carloto Cotta (“Diamantino”), Igor Regalla (“Gabriel”), Sérgio Praia (“Variações”), Inês Castel-Branco (“Snu”), Margarida Vila-Nova (“Hotel Império”), Sandra Faleiro (“A Herdade”) e Vitalina Varela (“Vitalina Varela”).

Para melhor documentário concorrem “Até que o porno nos separe”, de Jorge Pelicano, “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos”, de Renée Nasser Medora e João Salaviza, “Lupo”, de Pedro Lino, e “Terra Franca”, de Leonor Teles.

Este ano, o prémio de carreira será entregue aos realizadores Alfredo Tropa, António-Pedro Vasconcelos e Fernando Matos Silva.