Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblogue, referente às notícias da Covid-19 do dia 1 de julho de 2020, fica por aqui.

    Para seguir as notícias de 2 de julho de 2020, leia-nos aqui:

    Pandemia levou mais de 93 mil a inscreverem-se no centro de emprego desde março

  • Um inverno com gripe e Covid-19 (com sintomas semelhantes): "Estamos preocupados", assume a ministra

    Quanto aos possíveis impactos de um outono-inverno com gripe acrescido de uma nova vaga de Covid-19, Marta Temido respondeu, em entrevista na RTP: “Estamos obviamente preocupados com essa circunstância, que poderá não vir a verificar-se mas que tudo leva a crer que se venha a verificar e que se possa verificar numa altura especialmente sensível, a altura da gripe”.

    Eis um cenário muito possível: “Teremos a circular não só o Sars-Cov-2 mas também o vírus da gripe, com alguma semelhança de sintomatologia que levará a uma maior dificuldade na identificação de casos e na separação dos casos. Estamos preocupados. Estamos a trabalhar no reforço da capacidade laboratorial. Precisamos de ampliar significativamente a nossa capacidade de testagem, que tem sido um dos sustentáculos da nossa ação. Queremos ir mais além”.

    Marta Temido deu ainda uma notícia: “Comprámos este ano mais 600 mil doses de vacinas [para a gripe] do que os 2 milhões que são habituais. Intenção é aplicar mais cedo, evitar o mais possível que tenhamos convivência de infeções que nos irão dificultar o trabalho”.

  • Marta Temido não se surpreendeu com declarações de Medina. E admite: "Precisamos de maior eficiência"

    Sobre as críticas do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, ao trabalho de chefias de saúde, Marta Temido apontou que “não ficou surpreendida” com as palavras do autarca socialista.

    “Ao longo destes quatro meses, o ministério, autoridades de Saúde e Direção Geral da Saúde têm sido objeto de muita atenção, muito escrutínio e muitos reparos. Isso aconteceu no Porto, em Ovar. Se precisamos de maior eficiência? Nisso estamos todos de acordo.

    Não me parece que possamos ter conjunto de pessoas que têm procurado com as suas fragilidades dar a melhor resposta possível ter uma leitura tão imediatista. Não me parece que possamos dizer que as chefias do nosso país na área da saúde pública, que nos ajudaram a chegar até aqui, são incompetentes”, apontou Marta Temido.

    “Compreendo a enorme pressão a que todos estamos sujeitos neste processo e sou a primeira a senti-la. Cada um dos elos tem responsabilidade de referir o que não está bem, temos de continuar a trabalhar e a construir”, vincou ainda.

  • Médicos de saúde pública. Capacidade de resposta "é sem dúvida melhor no Norte", assume a ministra

    A ministra da Saúde, Marta Temido, assumiu ainda na “Grande Entrevista” da RTP que o Norte tem melhores recursos operacionais para saúde pública do que Lisboa e Vale do Tejo. Questionada sobre isso, confirmou: “É um facto. Temos 38% dos médicos de saúde pública no Norte, 28% em Lisboa e Vale do Tejo — em números redondos. A capacidade de resposta é sem dúvida nenhuma melhor no Note do que no Sul”.

    Leva-nos a ser extremamente cautelosos na próxima atribuição de vagas, que será neste mês de julho”, apontou.

    Já sobre a aplicação que poderá auxiliar as autoridades a rastrear contactos de infetados, lembrou que muito recentemente a Comissão Nacional de Proteção de Dados “veio fazer um conjunto de recomendações que será preciso acautelar, em termos de processo legislativo e de enquadramento da aplicação”.

    “Estamos em crer que será importante a auxiliar para este trabalho de identificação de contactos”, apontou ainda, lembrando que é preciso porém “garantir que as pessoas utilizem” voluntariamente e que o sistema de saúde se prepare para responder à informação a que quem tiver tido contacto com infetados terá acesso, desde logo no encaminhamento. “É algo que nos preocupa, não queremos ficar com a população perdida”. Quando estará em vigor? “Gostaria que fosse muito rapidamente” mas não faz previsão de datas.

  • Todos os infetados contactáveis já foram contactados, diz a ministra

    A ministra da Saúde garante que todos os infetados contactáveis são alvo de contacto, na região de Lisboa e Vale do Tejo: “Cada caso de doença confirmada dá origem a inquérito epidemiológico, através de contacto, chamada telefónica”. Tal permite aferir “com quem essa pessoa teve contactos”.

    Estão todos em dia, “excepto aqueles casos que são incontactáveis, cujo contacto não se revela correto, verdadeiro, e não se consegue identificar logo em 24h. Tirando esse número, estava em ordem”.

  • Marta Temido: "Temos 363 médicos de saúde pública no país. Não há mais. É claramente pouco"

    “Se nós pudéssemos fazer algumas coisas de outra maneira e sobretudo ter hoje uma bola de cristal que nos permitisse corrigir aquilo que foram alguns aspectos passados, se calhar teríamos tido atitudes mais rápidas. Mas fizemos um caminho de descoberta”, reconhece Marta Temido, em entrevista à RTP.

    A ministra assumiu ainda:

    Temos uma força de trabalho em saúde pública, concretamente médicos de saúde pública, 363 médicos no país, no SNS. Não há mais. É claramente pouco. E a idade média são 59 anos. É uma força de trabalho envelhecida”.

    A ministra defende que este “é um problema que não é hoje”. E acrescneta: “É uma especialidade que tradicionalmente não era atrativa. Pela inexistência de contacto com o doente era considerada menos aliciante. Também pelas circunstâncias remuneratórias, por não haver determinadas compensações que existem em outras especialidades. Era, das especialidades, uma das últimas a serem escolhidas”.

    Acresce que as equipas de saúde pública são ainda pouco multidisciplinares, muito assentes em médicos e técnicos de saúde especializados, diz Marta Temido. É preciso complementá-las com “matemáticos, epidemiologistas, antropólogos, sociólogos. Estamos a fazer isso com protocolos com as universidades”.

  • RT do país desceu, revela ministra, que compara Portugal com outros países (esquecendo o nº de habitantes)

    O RT, dado que calcula o número de pessoas que cada infetado contagia em média, baixou em Portugal na última semana. A revelação foi feita pela ministra da Saúde, Marta Temido, na RTP, referindo-se a um novo estudo do Instituto Ricardo Jorge.

    Segundo Marta Temido, o RT no país baixou ligeiramente na última semana. Entre 24 e 28 de junho, era de 0,99, isto é, ficou ligeiramente inferior a 1. Na região do Norte, o RT é de 1,05, em Lisboa e Vale do Tejo de 0,99 e no Alentejo de 0,92. No pós-confinamento, Portugal era o país que registava o maior RT.

    Os números que não aparecem no boletim. Portugal com Rt acima de 1,19, o maior entre 27 países

    Questionada sobre o porquê de a região de Lisboa e Vale do Tejo continuar a ter tantos contágios e o porquê de em Lisboa as novas infeções estarem concentradas em alguns concelhos, a ministra da Saúde referiu: “Há indícios que sugerem, até pela análise daquilo que é a evolução da pandemia em outros países, que zonas mais densamente povoadas e onde as pessoas têm elevado número de contactos têm maior risco de transmissão, geram situações mais difíceis de quebrar as cadeias de transmissão.

    Estas zonas são tipicamente zonas desse tipo, densamente povoadas, onde as pessoas circulam muito e onde é difícil intervir pela multiplicidade de contactos”, apontou, lembrando no entanto que “a situação epidémica em Lisboa nunca baixou tanto quanto noutros pontos do país”.

    Já sobre a situação estar pior em Portugal do que noutros países europeus, vincou: “Se avaliarmos números, a 1 julho Suécia tinha 784 casos novos, a Roménia 388, o Reino Unido 689, França 451, Alemanha 456”. Portugal, lembrou, teve menos, 313.

    Quando comparamos com Suécia, Espanha, França, não ficamos com situação de perplexidade. Quando olhamos para outros países ficamos com alguma situação de perplexidade porque já conseguiram baixar número de novos casos de forma significativa”, referiu.

    Porém, o Reino Unido e França têm mais de 60 milhões de habitantes — aproximadamente seis vezes o número dos habitantes em Portugal, que ronda os 11 milhões —, enquanto a Alemanha tem mais de 80 milhões de habitantes. Já Espanha tem um pouco mais de quatro vezes mais habitantes do que Portugal.

    A UE considera que o número de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 anos deve ser inferior a 16 — Portugal teve quase o triplo, 43.

    Critérios da UE para abrir fronteiras externas deixariam Portugal de fora se não fizesse parte dos 27

  • Temido: "Houve doentes que foram deslocados para Santarém e para o Médio Tejo"

    A ministra da Saúde admite que há “dois hospitais que têm tido maior pressão”, até por funcionarem em rede e não receberem apenas doentes Covid-19. Trata-se do Amadora-Sintra e do hospital Beatriz Ângelo. Quando há picos de afluência, há deslocalização de doentes para outros hospitais”, reconhece a ministra da Saúde.

    Questionada sobre se confirma que doentes foram transferidos para Santarém, apontou: “Houve doentes que foram deslocados para Santarém e para o Médio Tejo, para preservar capacidade de resposta. A ppção foi colocar doentes num ponto mais distante por razão de segurança. Pôde-se fazer essa deslocação atempadamente”.

  • "É uma situação de sobressalto, que não nos deixa estar tranquilos", assume a ministra da Saúde

    Relativamente ao impacto do número de casos diários em Lisboa e Vale do Tejo, a ministra da Saúde afirma na RTP que a situação cria “dificuldade em retomar” a atividade hospitalar “normal e programada” na região.

    Para não haver sobrelotação das unidades hospitalares de Lisboa, nomeadamente dos cinco concelhos com mais casos e que estão sujeitos a mais restrições, foi preciso “manter a atividade assistencial de rotina suspensa”, reconhece Marta Temido. Isso é “uma preocupação para todos como sociedade” e “é uma situação de sobressalto, que não nos deixa estar tranquilos”.

  • Marta Temido: ainda há "questões por responder" sobre o número de contágios em Lisboa e Vale do Tejo

    Em entrevista na RTP, a ministra da Saúde, Marta Temido, reconheceu que a situação dos contágios na região de Lisboa e Vale do Tejo “tem-se mantido num planalto” desde o final de abril e início de maio, quando o número de novas infeções começou a descer no resto do país. É “um planalto persistente” e tem existido “dificuldade em quebrar cadeiras de transmissão”.

    Há questões por responder sobre as circunstâncias que justificam esta situação em Lisboa e Vale do Tejo”, admitiu Marta Temido, relativamente às causas para que o número de novos contágios se mantenha alto nesta região de Portugal Continental.

    “Mas não se pode falar em descontrolo. Há uma dificuldade em quebrar cadeias de transmissão que se têm mantido de forma persistente. Mas para haver descontrolo teria de haver — e não estamos a ter — um crescimento exponencial. E teríamos ter de ter reflexos em termos da sobreutilização do SNS, não é isso felizmente que está a acontecer”.

  • Califórnia recua no desconfinamento e Pensilvânia endurece medidas impondo a máscara

    O governador da Califórnia, nos Estados Unidos, anunciou esta quarta-feira que vai repor algumas das restrições que foram impostas durante o confinamento no âmbito do combate à pandemia. Gavin Newsom voltou a ordenar o encerramento de bares e de estabelecimentos do setor dos serviços em 19 condados do estado californiano, de forma a travar o contágio em locais fechados, após novo aumento do número de infeções na região.

    As restrições estarão em vigor durante pelo menos três semanas.

    Também o estado do Pensilvânia impôs o uso obrigatório de máscara em público, juntando-se a uma lista crescente de estados norte-americanos que já implementaram a medida.

    O anúncio foi feito após as autoridades da Pensilvânia terem reportado 636 novos casos de Covid-19, o maior número diário de casos registado desde o início de junho naquele estado.

  • OMS desvaloriza informações sobre nova estirpe de vírus de gripe suína

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) desvalorizou esta quarta-feira informações sobre uma estirpe de vírus da gripe suína, afirmando que a mesma está em vigilância desde 2011 e que não é um novo vírus. Um estudo divulgado na segunda-feira indicava a possibilidade de uma nova pandemia a partir de uma estirpe do vírus da gripe suína descoberto na China.

    OMS desvaloriza informações sobre nova estirpe de vírus de gripe suína

  • Vírus matou mais de 512 mil pessoas e infetou mais de 10,5 milhões no mundo

    A pandemia de Covid-19 já matou 512.383 pessoas e infetou mais de 10,5 milhões em todo o mundo desde dezembro. Pelo menos 5.341.000 são agora considerados recuperados.

    Vírus matou mais de 512 mil pessoas e infetou mais de 10,5 milhões no mundo

  • UEFA espera decisão até 10 de julho sobre público na Liga dos Campeões em Lisboa

    A decisão sobre a presença de público na fase final da Liga dos Campeões de futebol, em Lisboa, deve ser conhecida até 10 de julho, segundo o presidente da UEFA, que aguarda parecer das autoridades portuguesas devido à Covid-19.

    UEFA espera decisão até 10 de julho sobre público na Liga dos Campeões em Lisboa

  • Câmara de Cascais reitera cerca sanitária aos transportes que entram no concelho

    O presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, reiterou esta quarta-feira fazer uma “cerca sanitária” aos transportes rodoviários intermunicipais que circulam no concelho se a oferta não for em 100% até ao final desta semana.

    Câmara de Cascais reitera cerca sanitária aos transportes que entram no concelho

  • Comissão Europeia está a negociar compra de medicamento remdesivir

    A Comissão Europeia está a negociar com a empresa produtora a compra e reserva do medicamento remdesivir, que tem sido usado na luta contra a Covid-19, anunciou esta quarta-feira a instituição, sem pormenores.

    A informação surge a propósito do anúncio dos Estados Unidos de que compraram à empresa Gilead Sciences praticamente toda a reserva para três meses do medicamento remdesivir, o primeiro aprovado no país no tratamento de Covid-19.

    Comissão Europeia está a negociar compra de medicamento remdesivir

  • FCT seleciona 16 projetos para estudar impacto de género da pandemia

    Universidades, centros de investigação e uma associação, com 16 projetos para estudar os fenómenos de violência doméstica, impactos no trabalho e saúde mental de grávidas em contexto de Covid-19 arrecadaram 500 mil euros para estudar impactos de género da pandemia.

    O projeto GENDER RESEARCH 4 COVID-19 promovido pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), em articulação com a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade e o apoio da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG),foi lançado pelo Governo para estudar impactos de género no âmbito da pandemia, recebeu 145 candidaturas, das quais 16 foram selecionadas para receber financiamento, no total em cerca de 506 mil euros, com origem em fundos nacionais através do orçamento da FCT, refere a fundação numa nota.

    FCT seleciona 16 projetos para estudar impacto de género da pandemia

  • Deputados da Guiné-Bissau doam 25% do salário para combate à pandemia

    A Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau entregou esta quarta-feira ao Alto Comissariado de Luta Contra a Covid-19 um cheque de mais de 40 mil euros, para apoio no combate à pandemia.

    Os deputados guineenses decidiram contribuir com 25% do seu salário para ajudar a combater a Covid-19, doando um total de 27.964.528 francos cfa (cerca de 42.600 euros).

    Desde que foram detetados os primeiros casos de infeção por Covid-19, a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 1.654 casos, incluindo 24 vítimas mortais.

    Deputados da Guiné-Bissau doam 25% do salário para combate à pandemia

  • França regista mais 18 mortes nas últimas 24 horas

    A França contabilizou nas últimas 24 horas 18 mortes associadas à Covid-19, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para 29.831, indicaram esta quarta-feira as autoridades sanitárias francesas em comunicado.

    Do total de mortes, 19.364 foram registadas nos hospitais e as restantes em lares de idosos, número que o governo francês só atualiza uma vez por semana e que, comparado com a última contabilização, significa uma queda no número de óbitos nos centros geriátricos nas últimas semanas.

    Segundo as autoridades sanitárias francesas, nas últimas 24 horas, 582 infetados encontram-se nas unidades de cuidados intensivos dos diferentes hospitais do país, menos 20 do que na véspera.

    O total de casos confirmados ronda os 201.000.

    Desde o final do confinamento, em princípios de maio, foram detetados 304 focos de contágio, três deles nas últimas 24 horas, tendo sido, entretanto, desativados 176.

    No entanto, alerta o Ministério da Saúde francês, continua a ser “preocupante” a situação no território ultramarino da Guiana, onde as autoridades sanitárias locais estão ainda a tentar travar a propagação da doença.

    Lusa

  • Sindicato dos médicos acusa ARS de "ilegalidade" em Reguengos de Monsaraz

    O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) acusou esta quarta-feira a ARS/Alentejo de “prepotência e ilegalidade” por querer alocar médicos e enfermeiros do distrito de Évora ao lar de Reguengos de Monsaraz onde surgiu um foco de Covid-19.

    Sindicato dos médicos acusa ARS de “ilegalidade” em Reguengos de Monsaraz

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