Os 28 migrantes indocumentados que desembarcaram na ilha Deserta, em Faro, na terça-feira, vão ficar à guarda do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) até serem afastados do país, determinou esta sexta-feira o Tribunal de Faro.

Segundo o tribunal, os migrantes “ficam à guarda do SEF a aguardar os trâmites do processo de afastamento que lhes vier a ser instaurado”.

Os migrantes oriundos do Norte de África, intercetados na ilha Deserta, na terça-feira, foram ouvidos no Tribunal Judicial de Faro por entrada e permanência irregular em território nacional.

A informação foi prestada pelo SEF num comunicado divulgado esta sexta-feira à tarde.

No comunicado, o SEF adianta ainda que os 28 migrantes — 24 adultos do sexo masculino, três do sexo feminino, uma das quais grávida, e um menor — viram-lhes ser garantidas todas as necessidades básicas de alimentação e assistência médica.

O SEF ressalva ainda que “os elementos do grupo irão permanecer em isolamento”, uma vez que dois deles acusaram positivo para a Covid-19, enquanto ambos os infetados estão a cumprir quarentena profilática, de acordo com “as determinações da Autoridade Regional de Saúde”.

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