O novo decreto de estado de emergência vai prever o encerramento de fronteiras no sentido de conter a propagação do vírus. Esta foi uma das hipóteses assumidas por Marcelo Rebelo de Sousa nos encontros que manteve esta terça-feira com alguns dos partidos com assento parlamentar. E não deverá ser a única novidade: Marcelo quer dar cobertura legal para que o ensino à distância seja permitido no setor público, privado e cooperativo.
Recorde-se que Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, acusou os privados de estarem permanentemente a “ziguezaguear” e a “espreitar sempre a exceção ou tentar fazer diferente” nesta questão e que o “cumprimento estrito das regras” era para todos. “Todas as atividades letivas estão interrompidas durante este período”, afirmou o ministro.
Ora, Marcelo está “muito preocupado” com esta questão, confidencia ao Observador um dos líderes partidários que se reuniu com o Presidente da República. A concretizar-se esta medida, os colégios privados e cooperativos poderiam ter cobertura legal para manterem alguma atividade letiva à distância durante o estado de emergência.
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