O príncipe de Gales e o duque de Cambridge irão reunir-se nas próximas semanas com outros membros da família real britânica para tomarem uma decisão relativamente ao futuro da instituição na sequência da morte do príncipe Filipe. De acordo com o The Telegraph, que avança a notícia citando fontes próximas da família, em cima da mesa estarão questões relacionadas com o número de membros que devem trabalhar exclusivamente para a monarquia, os seus cargos e funções.

A morte do duque de Edimburgo, o consorte com mais anos no ativo da história da monarquia britânica, deixou livres várias funções que precisam ser redistribuídas. Segundo o The Telegraph, estas poderão ser atribuídas ao filho mais novo da rainha, Edward, e à sua mulher, Sophie Rhys-Jones, embora os condes de Wessex tenham já inúmeras responsabilidades — só no ano passado, realizaram 544 ações, como lembra o mesmo jornal.

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A par disso, a decisão de Harry e Meghan Markle de deixarem de ser membros sénior da família real levou a que seja necessário repensar que membros da família real devem ocupar cargos de maior destaque e de apoio mais direto ao soberano. Outra questão está relacionada com André, o outro filho de Isabel II, que abandonou todas as funções públicas após se ver envolvido no caso Jeffrey Epstein. Se a saída do duque de York for permanente, isto significa que a família real contará no futuro com menos quatro membros.

De acordo com as fontes ouvidas pelo The Telegraph, Carlos e William, apoiados pela rainha, deverão tomar uma decisão sobre se a monarquia deverá continuar a seguir o modelo de centenas de compromissos por ano, que são distribuídos por um conjunto de figuras que trabalham a tempo inteiro ou parcialmente para a instituição, ou se devem reduzir o número de ações, diminuindo assim o número de familiares envolvidos.

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