A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sua sigla em inglês), atualizou a lista dos potenciais efeitos secundários potencialmente associados à toma das vacinas contra a Covid-19 da AstraZeneca e da Janssen.

Considerando a Vaxzevria, vacina da AstraZeneca, a EMA acrescentou a síndrome de Guillain-Barré (GBS), uma doença inflamatória do sistema nervoso que pode causar perda temporária de movimentos (paralisia) e dificuldade em respirar, mas também formigueiro, fadiga, dificuldade em falar ou engolir.

Um total de 833 casos de GBS foram reportados com a Vaxzevria em todo o mundo até ao dia 31 de julho 2021, sendo que cerca de 592 milhões de doses desta vacina foram administradas até 25 do mesmo mês. A entidade assegura que a frequência da GBS é uma em cada 10.000 pessoas, pelo que é um efeito secundário “muito raro”. Ainda em julho deste ano foram registados casos da síndrome de Guillain-Barré, nos EUA, após toma da vacina da Janssen.

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Considerando agora a vacina da Janssen, a entidade identificou efeitos secundários como linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados; foi considerado um efeito secundário “raro”), parestesia (sensação incomum na pele; ocorre em menos de uma pessoa em cada 100 vacinadas) e hipoestesia (diminuição de sensibilidade, especialmente na pele; é um pouco mais comum, ocorrendo em menos uma pessoa em cada 1.000 vacinadas). A EMA destaca ainda zumbido (a frequência foi estimada como sendo “rara”), mas também diarreia e vómitos.

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