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Depois do boost de Catarina Martins, o constrangimento de Louçã. A campanha que teima em não arrancar

Este artigo tem mais de 2 anos

Bloco de Esquerda mantém registo de campanha pouco expressiva, mesmo depois da arruada com a líder no domingo à tarde. Objetivo é eleição de um vereador, mas na rua poucos mostram apoio.

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Igor Martins / OBSERVADOR

Igor Martins / OBSERVADOR

Catarina Martins ainda conseguiu seguir de um comício na praça D. João I para a rua de Santa Catarina, levar consigo os apoiantes, fazer algum barulho e responder a André Ventura. Prometia ter arrancado,  finalmente, com a campanha bloquista na cidade. Com mais uma arruada agendada para o dia seguinte, podia ter sido um início de semana enérgico. Mas não foi. O Bloco de Esquerda — que nunca elegeu um vereador no Porto — sonha com a eleição de Sérgio Aires, mas na reduzida caravana do Bloco a dinâmica está de ser de vitória.

Francisco Louçã chegou calado e saiu quase mudo. Com um ar constrangido, o anterior líder dos bloquistas pedia desculpa e autorização para deixar o jornal do partido a cada um dos contactos que tentou durante a arruada. O fundador do BE apresentou-se num registo diferente do dia anterior em Lisboa, onde animadamente foi apresentando Beatriz Gomes Dias a quem passava.

Louçã no terreno para trazer um shot de notoriedade à campanha do Bloco. “Esta é a Beatriz!”

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Se se esperava animação, palmas, cânticos, ou gritos coordenados — como no dia anterior em Santa Catarina — isso não aconteceu. Os poucos apoiantes do Bloco limitaram-se a percorrer as ruas atrás de Louçã e Sérgio Aires sem qualquer capacidade de mobilização.

Sérgio Aires lá fez um esforço por conseguir trocar algumas palavras com “o Chico” (como lhe chamam na comitiva) ao longo do caminho. Parou na livraria Poetria para dar algum enquadramento (e criticar a multiplicação de hotéis na cidade) à situação das antigas Galerias Lumière e ziguezagueou entre as esplanadas. Está contada a história da arruada.

Igor Martins / OBSERVADOR

Com eventos sucessivos a meio-gás (exceção à visita de Catarina Martins), o Bloco de Esquerda continua com grandes dificuldades em afirmar-se no Porto e esta segunda-feira nem os funcionários dos estabelecimentos ajudaram. Estão a juntar-se muito à esplanada e vêm todos muito juntos, respeitem! Afastem-se“, pedia uma das funcionárias de um café onde Louçã e Aires tentavam entregar alguns jornais de campanha com Sérgio Aires na cara.

Com dificuldades evidentes, Louçã preferiu entregar os panfletos aos mais velhos (afinal os jovens não terão tão presente a sua importância) e Aires foi tentando que os mais jovens pelo menos lhe estendessem a mão para receber a propaganda.

Louçã vinha com limitação horária, já que às 18 horas começava a uma conversa na Unicepe sobre o seu livro “O Futuro Já Não é o Que Nunca Foi” e 15 minutos antes já a pequena caravana bloquista tinha dado como terminada a arruada com declarações aos jornalistas poucos passos da Unicepe.

Determinado em conseguir o lugar de vereador, Sérgio Aires criticou a falta de oposição do Partido Socialista nos últimos quatro anos, mesmo que “agora finja que não”, acusando-o de ter apoiado o executivo de Rui Moreira. Com quatro dias até ao final da campanha sobrarão oportunidades para que o BE tente alargar as ações além da bolha interna do partido para conseguir conquistar votos além dos que já são, à partida, garantidos.

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