Nem a pandemia, ou a falta de chips, fizeram a Ferrari travar a venda de veículos ou desacelerar o incremento da facturação em 2021. Ao entregar 11.155 unidades nos 12 meses do ano, o construtor italiano ultrapassou o volume de vendas registado em 2020 em 22,3%. E, mesmo em relação a 2019, ano de pré-pandemia, a Ferrari conseguiu crescer 10,1%, o que não deixa de ser um feito notável.

De acordo com a Reuters, a Ferrari faz depender os prémios que distribui aos funcionários do volume de vendas e dos resultados do ano, o que em 2021 implicou a distribuição de 12.000€ a cada elemento da marca de Maranello. Mas a boa notícia é que tudo indica que o volume de encomendas em carteira aponta para um 2022 ainda mais recheado de vendas, que entretanto deverão continuar a aumentar em 2023, ano em que as primeiras unidades do novo SUV, o Purosangue, começarão a ser entregues.

O mercado mais ávido de modelos da Ferrari foi o EMEA, região que engloba a Europa, Médio Oriente e África, que absorveu 5492 veículos, com o continente americano a absorver cerca de 3000 unidades. A China e Hong Kong, juntas, transaccionaram 899 modelos do Cavallino Rampante, o que representou um incremento 97% face ao ano anterior.

Os motores V8 continuam a ser a mecânica mais popular junto dos clientes, tendo a sua procura crescido 34,6% em 2021, período em que os V12 viram alguns clientes fugir para veículos com menos cilindros. O CEO da Ferrari, Benedetto Vigna, salientou que “a actual carteira de encomendas permite tranquilidade à marca até 2023”, prometendo mais novidades para o “capital markets day”, agendado para 16 de Junho.

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