“Fizemos um intenso trabalho com a equipa no simulador, trabalhámos muito em conjunto para entendermos os pontos que temos de melhorar. Estão identificados e nada melhor que voltar ao Mónaco para regressarmos aos lugares da frente. Já fui muito feliz aqui com a vitória no ano passado e acredito que podemos voltar a ser. O campeonato é longo mas, nesta altura, mais do que pensar em Campeonato, quero sim voltar a estar forte e competitivo para lutar por vitórias”, destacara António Félix da Costa.

Três semanas depois das duas provas, onde não foi além de um sexto e de um 14.º lugar, o piloto português chegava ao local onde teve um dos pontos altos da última época num modesto 12.º posto da classificação geral, muito longe do líder e companheiro de equipa na DS Techeetah, Jean-Éric Vergne. No entanto, havia essa esperança de poder voltar a fazer um número que foi um dos pontos altos de 2021, quando subiu a uma plataforma de dez metros ao lado do pódio e mergulhou na piscina, até começar a reforçar todo o contexto para o agente, Tiago Monteiro, negociar o seu futuro entre 2023 que nesta altura pode estar entre a continuidade na equipa, uma mudança para a Maserati ou a aposta numa outra formação.

E as coisas até começaram da melhor forma nos treinos livres, com os dois últimos campeões mundiais a serem os mais rápidos no mítico traçado monegasco. Primeiro destacou-se o neerlandês Nyck de Vries, o melhor na primeira sessão, depois apareceu Félix da Costa a marcar os tempos na segunda sessão. Tudo apontava para um bom posicionamento na qualificação, que seria um fator determinante para a corrida, mas as coisas não correram tão bem nessa fase: não foi além do sexto registo no grupo B, falhou a passagem à segunda fase de duelos e sairia para a prova numa modesta décima posição.

Até pelo que se viu e percebeu de uma corrida marcada por alguns toques e saídas, esse acabou por ser um problema sem solução para o português. Ainda assim, Félix da Costa conseguiu terminar o Mónaco ePrix no quinto lugar, atrás de Stoffel Vandoorne, Mitch Evans (que voltou a confirmar uma “regra” com apenas uma exceção esta época de quem faz a pole não ganha), Jean-Éric Vergne e Robin Frijns, curiosamente os quatro primeiros classificados do Mundial de Fórmula E de 2022 antes da sexta corrida. O português conseguiu também o seu segundo melhor resultado do ano, só superado pelo quarto no México.

Em atualização

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