O Serviço de Segurança da Ucrânia partilhou uma alegada conversa telefónica intercetada entre um soldado russo e a sua mulher, onde este confessou a morte e a tortura de civis ucranianos.

Na comunicação, o soldado surge a dizer à mulher que os militares russos recorriam a granadas para “limpar” as caves onde os civis ucranianos se refugiam durante a invasão à Ucrânia.

Estamos a limpar as caves, e sabes como?”, questionou o soldado russo, de acordo com a transcrição feita pelo Serviço de Segurança da Ucrânia. “Nós não perguntamos quem está lá, apenas atiramos granadas, e não queremos saber de porra nenhuma.”

O soldado diz ainda ter participado na morte violenta e indiscriminada de civis ucranianos com armas de fogo: “Disparo sobre toda a gente, não quero saber de porra nenhuma. Sejam civis ou não. Posso apenas pegar numa faca e cortar as orelhas de alguém.”

O homem, de acordo com o mesmo relato, revelou ainda que soldados de outra unidade teriam gozado, violado e matado uma mulher ucraniana. Este elemento do exército de Moscovo teria estado, segundo as autoridades ucranianas, na região de Kharkiv.

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