O Festival MIL — Lisbon Internacional Music Network, que junta concertos e uma convenção dedicada à promoção e internacionalização da música dos países de língua portuguesa, regressa a Lisboa entre 28 e 30 de setembro, anunciou esta sexta-feira a organização.

“Depois de na última edição [em setembro do ano passado] se ter sediado no Hub Criativo do Beato, o festival com longa tradição na descoberta, promoção, valorização e internacionalização da música popular, vai este ano dividir-se entre o Hub Criativo do Beato e várias salas do Cais do Sodré”, refere a organização.

A convenção mantém-se no Beato e a programação artística regressa ao Cais do Sodré.

A programação musical inclui mais de 50 artistas e bandas, tendo sido esta sexta-feira anunciados os primeiros, dos quais a organização destaca “Avalanche Kaito (Bélgica), um encontro de um jovem griot de Burkina Faso com dois músicos europeus para criar noise post-punk, Bedouin Burger (França), uma dupla de ligação hipnotizante entre o Líbano e a Síria numa fusão com sons do ocidente, Cassete Pirata (Portugal), que chega com o seu novo álbum ‘A Semente’, e Filipe Karlsson (Portugal)”, artista luso-sueco que traz “o seu disco pop despretensioso e orelhudo”.

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Entre os destaques, a organização cita igualmente “Mainline Main Orchestra (Espanha), o colectivo catalão [que] monta um espetáculo sarcástico e performático sempre em transformação e move multidões com a força da influência do som das Ilhas Baleares, e Rosie Alena (Reino Unido), a cantora-compositora de Londres [que nos] traz a sua música enternecedora depois de ter acompanhado Alex Cameron em digressão”.

Além dos destaques, foram anunciadas também as presenças de Meskerem Mees (Bélgica), Bedouin Burger e Charlotte Fever (França), Jacuzzi Gang (Itália), Mabe Fratti (México), As Docinhas, Cassete Pirata, Chica, Evaya, Iolanda, Kriol (Portugal), e Los Yolos e Verde Prato (Espanha).

A juntar aos espetáculos, haverá duas residências artísticas “a anunciar”, e “algumas surpresas na manga”.

O programa da Convenção, “dirigida aos trabalhadores e estudantes do setor cultural e com um foco particular nos profissionais do setor da música”, inclui ‘masterclasses’, ‘keynotes’, debates e ‘workshops’, e irá desenvolver-se em torno de temas relacionados com “a atualidade dos setores da cultura e da música, tais como: políticas culturais; setor da música (e o seu futuro); acessibilidade, ética e sustentabilidade, e economia noturna”.