“O Rei deixou bem claro: já não é um membro sénior ativo, está por sua conta”. Em vésperas de o príncipe André se juntar à família real britânica para celebrar o Natal em Sandringham (o primeiro sem Isabel II), o The Sun avança que o duque de York terá recebido oficialmente ordem de “despejo” de Buckingham. A decisão tomada por Carlos III implicará assim que André deixe de usufruir do escritório privado que mantinha no palácio, e que deixe de usar a respetiva morada para correspondência futura.

Segundo aquele jornal, no rescaldo do escândalo que o associou a Jeffrey Epstein, o duque de York conseguira manter até aqui uma pequena equipa de três a quatro pessoas em seu redor, a maioria fixadas em Buckingham. No entanto, após a sucessão no trono, Carlos III terá ido mais longe no afastamento de André, um processo encetado há três anos quando o duque se despediu das funções públicas que mantinha até então.

“Acabou de vez qualquer presença no palácio”, adianta uma fonte citada pelo The Sun. A decisão é conhecida na mesma semana em que se soube que a estimada posição de coronel dos Grenadier Guards foi confiada à nova rainha consorte, Camilla — por diversas ocasiões, o príncipe tentou, sem sucesso que Isabel II o reintegrasse. Coincide ainda com a notícia de que o Ministério do Interior cortou os três milhões anuais que o príncipe auferia, bem como o acesso a segurança 24 horas por dia.

De recordar que foi em fevereiro deste ano que André chegou a acordo — sem admissão de culpa — com Virginia Giuffre, a mulher que o acusava de abusos sexuais, cometidos, com o duque de York a desembolsar 14,3 milhões de euros.

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