A Câmara Municipal do Funchal tem sete moradias preparadas para apoiar sete famílias que ficaram desalojadas na sequência do mau tempo e iniciou o processo de subarrendamento para acolher as restantes, anunciou a autarquia.

Em comunicado, a Câmara do Funchal refere que, atualmente, 13 famílias desalojadas estão a ser acompanhadas pela empresa pública regional IHM – Investimentos Habitacionais da Madeira e 14 pela empresa municipal Sociohabita.

Da parte da autarquia funchalense, estão preparadas sete habitações para receber sete famílias, “sendo que, para as outras sete, a autarquia já iniciou o processo de subarrendamento de modo a conseguir realojá-las”.

O mau tempo que afetou o arquipélago da Madeira a 5 e 6 de junho, por causa da depressão Óscar, e colocou a costa sul e as regiões montanhosas em alerta vermelho durante 24 horas, provocou 95 desalojados, tendo a maioria dos quais ficado acolhidos em casa de familiares.

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No sábado, estavam 37 pessoas no Regimento de Guarnição N.º3 (RG3), no Funchal, de acordo com o comandante da Zona Militar da Madeira, Luís Monsanto.

As primeiras 18 pessoas, residentes na freguesia de Santo António, foram instaladas no RG3 a 6 de junho e, no dia seguinte, chegaram outras 19, vindas do bloco II do Complexo Habitacional do Canto do Muro III, na freguesia de São Gonçalo, uma infraestrutura de habitação social gerida para Câmara Municipal do Funchal. A autarquia detetou “problemas na estabilidade estrutural” do edifício, agravados pela tempestade, e procedeu à retirada imediata das 14 famílias, no total de 41 pessoas.

“O que estamos a transmitir, no RG3 é, por um lado, agradecer todo o acolhimento que tem sido dado e, por outro, estamos a fazer o acompanhamento das situações mais carenciadas”, afirma o presidente da autarquia, Pedro Calado, citado na nota divulgada esta quarta-feira.

O autarca ressalva, porém, que “todas as situações” estão a ser tratadas “com a máxima urgência possível”.

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