No dia em que Débora chegou perto da mãe, que andava de volta das encomendas, e perguntou, com uma voz descrente: “mãe, mas isso dá algum lucro?”, a vida de ambas mudou.

Na Madeira, no pós-pandemia, a mãe Ana Paula continuava a sua aposta de vários anos, de revender os produtos da marca AVON, líder de mercado mundial na venda de fragrâncias, mas mal sabia que aquela interação, naquele momento, seria o ponto de viragem que ambas precisavam.

A resposta foi “sim”, “sim, dá lucro”, e Débora, de 30 anos, que desde sempre se habituou a ver a mãe entre revistas e produtos da marca, decidiu tentar ajudar. “Vou ver se isso funciona”, respondeu na altura.

No caminho para o sucesso, que tem diferentes faces para todas as pessoas, existe certamente um objetivo transversal, que todos procuramos atingir: maior qualidade de vida, para nós e para a nossa família. Em tempos incertos – mas também de grandes oportunidades -, parte dessa qualidade de vida pode ser conquistada com uma renda extra, uma forma de dizer remuneração adicional, além da sua atividade profissional principal. Ter um montante extraordinário todos os meses a entrar na sua carteira, pode permitir maior flexibilidade no orçamento familiar.

Atualmente, e depois de algum investimento na construção e gestão do negócio familiar, através da Avon, Ana Paula explica, com sotaque madeirense: “Há meses em que não mexo no meu ordenado”.

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De mãe para filha: uma jornada partilhada

Na última década, o mundo como o conhecemos mudou, acima de tudo com uma forte digitalização, alterou-se a forma como comunicamos e vendemos o nosso produto e negócio. Ana Paula refere que, sem muito esforço, nem investimento, já conseguia fazer algum dinheiro, contudo quando a filha Débora decidiu envolver-se nesta atividade da mãe mais a sério, expandiram-se as possibilidades.

Decidiram empreender juntas: a mãe carregava a ligação histórica à Avon e ao seu negócio pessoal que já resultava, Débora acrescentou na balança o conhecimento técnico do mundo digital e a vontade de investir de forma estratégica.

“Comecei a perceber que fazendo pequenas mudanças conseguíamos ganhar muito mais dinheiro”, explica Débora, para se referir ao momento em que percebeu que nesta poderosa rede de empreendedorismo social existem truques, acessíveis a todos, para melhorar os lucros que cada revendedor recebe.

Com alguma atenção ao detalhe e perseverança, muito rapidamente a dupla mãe e filha reparam que caso atingissem certos objetivos mensais e anuais conseguiriam recolher mais frutos do seu trabalho. “Comecei a brincar com a minha mãe e a dizer: hoje quando voltares a casa tens de vender mais x euros”, explica a empreendedora de 30 anos, e começou assim a expansão do negócio desta família, com especial auxílio da comunicação dos produtos via redes sociais.

Essencialmente a Avon vende produtos de beleza essenciais no dia-a-dia de qualquer mulher. Particularmente conhecida por vender maquilhagem e produtos de rosto, corpo e casa, a empresa multinacional britânica e americana é muito mais do que isso: é uma plataforma de empoderamento feminino, um movimento global pela autonomia das mulheres, que permite qualquer mulher criar o seu negócio do zero com lucros visíveis, num mundo em transição. Esta visão podia ser bonita só em palavras escritas, mas o que é facto é que além da visão, existem já um conjunto de ferramentas cuidadosamente preparadas para agilizar e potenciar o lançamento e a manutenção de um negócio deste género. Vender, aqui, é fácil. Expandir o seu negócio é mais fácil ainda.

Ana Paula e Débora, duas mulheres que representam o que é possível para todas

Inicialmente, Débora juntou-se para ajudar a mãe, que já era revendedora há alguns anos. Depois de perceber como funciona o negócio e definir para si as suas próprias estratégias, decidiu avançar: atualmente mãe e filha são ambas revendedoras, mas também coordenadoras e gestoras de uma equipa de 50 revendedoras na ilha da Madeira. Para esta dupla madeirense são várias as vantagens que as levam a investir neste caminho profissional paralelo, sempre com olhos postos no futuro: apesar deste negócio ainda não ser a tempo inteiro, a mãe não exclui que gostava de caminhar para uma vida profissional de empreendedora a full time. “É bom ambicionarmos mais, no futuro quem sabe”.

Como revendedora da marca pode trabalhar onde e quando quiser: os ganhos ilimitados e prémios possíveis, só dependem de si e da sua equipa, se assim o entender.

Aqui ganha-se ao ritmo de cada mulher: assim que se inscreve como revendedora, passa a ter acesso a recursos e ferramentas que orientam para a liderança, a par de guias e tutoriais sobre iniciação do negócio, e uma equipa de assistência à sua disposição.

Do outro lado do telefone, Ana Paula fala com leveza quando refere a vantagem de receber prémios, dos objetivos que a equipa atinge, no cartão Dá: “vou ser muito sincera, há muitos meses em que as minhas compras são todas compradas [em supermercados e hipermercados] com o cartão Dá”.

Foi com muita alegria que a mulher de 57 anos, que atualmente trabalha paralelamente numa empresa que gere cantinas escolares. “Há pouco tempo ofereceram-me uma viagem, como prémio”, faz uma pausa para se lembrar do nome da cidade, “fui até Barcelona”, refere.

Lê-se no site da empresa que durante 137 anos a Avon libertou, transformou e deu poder às mulheres. Hoje em dia, as representantes modernas desta marca, continuam a abrir caminho e a lutar por um mundo mais equitativo e belo.

Ana Paula e Débora acreditam na qualidade dos seus produtos e na estratégia de negócio que idealizaram: as dezenas de clientes fixas que todos os meses recorrem à dupla para comprar novos produtos também. Comprar através de um revendedor, é também apoiar este movimento de autonomização feminina, que tem um profundo impacto na família e na comunidade.

O sucesso está nas suas mãos, nas mãos de todas as mulheres.