O início da operação do Sistema de Mobilidade do Mondego nos trechos urbanos em Coimbra foi adiado para o fim de 2025 e o arranque do troço suburbano para o final de 2024, afirmou nesta segunda-feira uma vereadora da Câmara Municipal.

Previamente, a Metro Mondego (MM), que irá assegurar o sistema de mobilidade com autocarros articulados em via dedicada, tinha apontado o início da operação no troço suburbano em junho de 2024 e a operação nos trechos urbanos de Coimbra no final desse mesmo ano.

Nesta segunda-feira, em reunião do executivo da Câmara Municipal, a vereadora com o pelouro dos transportes, Ana Bastos, afirmou que o arranque da operação do sistema entre Serpins (Lousã) e o Largo da Portagem (Coimbra) será “no final do segundo semestre de 2024”.

Já os “restantes trechos [a operação urbana em Coimbra] deverão entrar ao serviço até final de 2025“, disse a vereadora, que falava no período antes da ordem do dia, onde fazia um ponto de situação das empreitadas e intervenções associadas à criação do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), após uma reunião que decorreu na semana passada com as entidades intervenientes (MM e Infraestruturas de Portugal). “As obras do Sistema de Mobilidade do Mondego continuam a bom ritmo, embora com algum atraso assumido”, notou.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Durante a sua intervenção, a vereadora deu também nota de que o fim da ligação ferroviária entre Coimbra-A e Coimbra-B irá acontecer em julho de 2024, quando estava previsto ocorrer no início desse mesmo ano. A empreitada associada a esse trecho deverá arrancar nessa altura e terminar no verão de 2025, acrescentou a vereadora. Segundo Ana Bastos, a obra do trecho suburbano “está, em termos de infraestrutura, praticamente concluída, em fase de pavimentação, estando já em curso as obras dos sistemas técnicos e telemática, colocação dos dispositivos de segurança e abrigos”.

Em novembro, mantém-se a previsão de se receber o primeiro autocarro que irá integrar o SMM, referiu. “Está previsto o arranque dos testes aos diferentes sistemas de apoio [no trecho suburbano] já em maio/junho de 2024″, notou.

Para Ana Bastos, a linha do hospital, que irá servir o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, é a obra “que reúne maior imprevisibilidade, derivado da complexidade do trecho urbano”. “Importa ter presente que é o primeiro BRT [bus rapid transit] a ser implementado em Portugal, não havendo experiência de obra e em particular da operação dos sistemas técnicos e telemática. Por isso, a fase de testes, a ser levada a cabo no trecho suburbano, prevista para o verão do próximo ano, será decisiva na avaliação do risco de derrapagem temporal”, salientou a vereadora.