A Comissão Europeia está a intensificar a elaboração de planos de contingência para acautelar uma possível eleição de Donald Trump como Presidente dos EUA, a 5 de novembro, um cenário cuja probabilidade tem vindo a ganhar força, a julgar pelas últimas sondagens. Segundo o Financial Times, está a haver reuniões diárias para acautelar a resposta europeia em matérias como as taxas alfandegárias (que Trump quer aumentar), a assistência à Ucrânia e as sanções à Rússia.

“Toda a gente está a levar tudo mais a sério”, afirmou uma das fontes de Bruxelas citadas pelo jornal, referindo-se à vitória de Trump face a Hillary Clinton, em 2016, quando a eleição do magnata era vista como um resultado pouco provável. “Estamos a tentar garantir que não somos apanhados desprevenidos“, afirmou a mesma fonte.

Em concreto, as “reuniões diárias” referidas pelo jornal incluem conversas formais entre o gabinete de Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, com vários embaixadores europeus.

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Um outro responsável citado pelo mesmo jornal diz que, do seu “ponto de vista pessoal”, a Europa estará “metida num grande sarilho, um grande sarilho mesmo” se Trump voltar a ser eleito Presidente dos EUA.

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