Insiste que o PSD nunca abdicará dos seus “valores e princípios”, nega qualquer tipo de ambiguidade, mas continua sem dar uma resposta cabal sobre alianças com o Chega. Sublinha que a vitória nas europeias é um objetivo mínimo, mas não se compromete com o futuro de Luís Montenegro caso o partido perca essa corrida às urnas. Critica António Costa e reitera o que o líder social-democrata já tinha dito: se nada mudar, o PSD vai exigir a Marcelo Rebelo de Sousa que convoque eleições antecipadas.
Em entrevista ao Observador, no programa Vichyssoise, Margarida Balseiro Lopes, atual vice-presidente social-democrata, defende que “há já muita gente que está arrependida de ter votado no PS” e que os portugueses saberão que o PSD é o único partido capaz de oferecer uma alternativa. Quando a questão se colocar, sugere, os sociais-democratas vão pedir a maioria. “O PSD já foi governo sozinho. É para aí que deve caminhar”, diz.
Quanto aos professores, dossiê que tem acompanhado de perto, a antiga líder da JSD, que esteve sempre desalinhada com Rui Rio, não se compromete com uma solução fechada, mas pressiona o Governo a reconsiderar a questão do tempo de carreira congelado dos professores. “É uma questão da mais elementar justiça social.”
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