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Desta vez houve tempo. Governo e empresas parecem ter aprendido a lição com o alarme social causado pela paralisação dos condutores de matérias perigosas de abril que secou quase metade das bombas do país em dois dias. Há uma rede de postos de emergência identificada, os serviços mínimos vão ser “satisfatórios”, pelo menos ao nível dos 40% fixados em abril para Lisboa e Porto e a PSP já criou uma bolsa de 100 operacionais de forças de segurança que estão habilitados a conduzir pesados de mercadorias.

No limite, pode até avançar uma requisição civil antes da própria greve, antecipando o risco de incumprimento de serviços mínimos.

Este pedido foi feito pela ANTRAM (Associação Nacional dos Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias), e a hipótese está a ser estudada pelo Governo, tal como todos os cenários que permitam conter os efeitos da greve, sabe o Observador. Mas, ainda que a solução já tenha sido usada no passado, a sua sustentação é delicada do ponto de vista jurídico e está longe de ser um tema pacífico.

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