Índice
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Livros de ficção
Pequenas Coisas como Estas, Claire Keegan (Relógio d’Água)
Setembro
Numa pequena localidade irlandesa, Bill Furlong, um comerciante de carvão e homem de família, faz uma descoberta inquietante que o leva a questionar a sua própria existência e a natureza das relações humanas. Pequenas Coisas como Estas é um pequeno, mas extraordinário romance, sobre fazer o que está certo e denunciar o que está errado, sem medo das consequências. O livro integra a shortlist do Booker Prize de 2022.
Abelhas cinzentas, Andrei Kurkov (Porto Editora)
Setembro
Sergey Sergeyich e Paskha, amigos de infância, vivem sozinhos numa pequena aldeia ucraniana na Zona Cinzenta, que separa o território controlado pelos russos daquele que é dominado pelos ucranianos. Sem eletricidade e pouca comida, Sergey Sergeyich tem como único entertenimento cuidar das suas abelhas. Com a chegada da primavera, torna a decisão de as transportar para longe da zona de conflito, travando conhecimento com combatentes e cidadãos dos dois lado da guerra. Com um humor desconcertante, Abelhas cinzentas, do ex-jornalista e escritor Andrei Kurkov, faz um retrato da situação na Ucrânia, “mostrando que, mesmo nos contextos mais improváveis, e por vezes da forma mais absurda, a vida encontra forma de seguir o seu rumo”.
Crónicas do Lugar do Povo Mais Feliz da Terra, Wole Soyinka (Livros do Brasil)
Setembro
Crónicas do Lugar do Povo Mais Feliz da Terra é o primeiro romance de Wole Soyinka em mais de 50 anos. A história passa-se numa Nigéria imaginada, onde um empresário prospera vendendo partes de corpos roubadas de um hospital para serem usadas em rituais. A história do empreendedor, e das tentativas do Dr. Menka para tentar travá-lo, servem a Wole Soyinka para denunciar os abusos de poder no seu país. Romancista, dramaturgo e poeta, Soyinka foi agraciado com o Prémio Nobel da Literatura, em 1986.
Ao Ritmo de Harlem, Colson Whitehead (Alfaguara)
Setembro
O novo romance do norte-americano Colson Whitehead, o primeiro desde a atribuição do segundo Prémio Pulitzer, é um policial passado no bairro nova-iorquino de Harlem nos anos 60 que gira em torno da figura de Ray Carney, que tenta levar uma vida séria e calma apesar de ter nascido numa família de criminosos. O escritor vencedor de dois prémios Pulitzer com A Estrada Subterrânea e Os Rapazes de Nickel está a escrever uma sequela de Ao Ritmo de Harlem, ainda sem data de lançamento.
O Acontecimento, Annie Ernaux (Livros do Brasil)
Setembro
França, 1963. Uma jovem adulta toma a decisão de interromper a gravidez numa altura em que o aborto é ilegal no seu país. Quarenta anos depois, as memórias do “acontecimento” continuam presentes, e o trauma parece ser impossível de ultrapassar. O Acontecimento, de Annie Ernaux, é um poderoso romance sobre o sofrimento, a justiça e a condição feminina. Foi originalmente lançado no final da década de 1990 e recentemente adaptado ao cinema por Audrey Diwan.
O Rei-Sombra, Maaza Mengiste (Tinta-da-China)
Setembro
Estreia em Portugal da etíope Maaza Mengiste, O Rei-Sombra passa-se durante o período da segunda guerra italo-etíope, na segunda metade dos anos 30, que pôs um ponto final à ocupação italiana do país. O romance integrou a shortlist do Booker Prize de 2020. É o primeiro volume da nova coleção da Tinta-da-China, “A vida privada dos livros”, coordenada por Alberto Manguel.
Histórias Bizarras, Olga Tokarczuk (Cavalo de Ferro)
Setembro
A Cavalo de Ferro vai dar continuidade à publicação das obras da Prémio Nobel da Literatura polaca com Histórias Bizarras, um volume de contos onde “a infância, o desejo de imortalidade, o delírio religioso, a relação com a natureza” se misturam com “a fragilidade da nossa civilização”. Olga Tokarczuk vai estar em Portugal no início de outubro para participar nas Conferências do Nobel, em Lisboa, e no festival literário FÓLIO, em Óbidos.
Perigos do Imperador, Ruy Castro (Tinta-da-China)
Setembro
O brasileiro Ruy Castro regressou à ficção para contar a história da viagem de D. Pedro II, imperador do Brasil, aos Estados Unidos da América em 1876. Esta que podia ter acabado em desgraça, se o atentado que era planeado nos bastidores se concretizasse, abrindo o caminho para a instauração da República no Brasil.
Diários de Exílio, Yannis Ritsos (Edições do Saguão)
Setembro/Outubro
A vida literária de Yannis Ritsos, poeta grego, comunista e membro ativo da resistência durante a Segunda Guerra Mundial, está intimamente ligada com a história do seu país. A obra em que é evidente é provavelmente Diários do Exílio, diários-poemas escritos entre 1948 e 1950 durante a Guerra Civil grega, quando Ritsos esteve preso primeiro na ilha de Limnos e depois na ilha deserta de Makronisos, onde funcionou o primeiro campo de concentração criado após a Segunda Guerra. Os poemas de Diários do Exílio são um testemunho da vida na prisão e da violência que o autor e os seus companheiros tiveram que suportar, mas também da solidariedade entre os reclusos e da luta pela humanidade. O livro estava originalmente agendado para fevereiro, mas a publicação foi adiada para o final de setembro/início de outubro.
Beowulf, Angélica Varandas e Luísa Azuaga (trad.) (Assírio & Alvim)
Outubro
Uma das obras fundadoras da literatura em língua inglesa, Beowulf é publicado pela primeira vez em Portugal numa tradução feita a partir do inglês antigo por duas académicas e professoras da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Angélica Varandas e Luísa Azuaga. Uma história intemporal que fica finalmente acessível aos leitores portugueses.
Os Pilares da Terra, Ken Follett (Presença)
Outubro
Não é uma novidade, mas antes um lembrete: o mais famoso romance de Ken Follett, Os Pilares da Terra, faz 15 anos e a Presença vai lançar uma edição especial comemorativa e limitada num só volume. É uma oportunidade para reler ou ler pela primeira vez um dos melhores romances sobre a Inglaterra medieval (neste caso, do século XII), cujo enredo se desenrola em torno da construção de uma catedral gótica na localidade fictícia de Kingsbridge.
Cidadã, Claudia Rankine (Antígona)
Outubro
Publicado em 2014, Cidadã, da poeta e ensaísta norte-americana Claudia Rankine, até agora inédita em Portugal, é, nas palavras da editora, “um livro sobre atos de racismo quotidiano”. É uma “história coletiva da experiência da negritude na contemporaneidade” e “uma reflexão sobre a paradoxal invisibilidade e hipervisibilidade do corpo negro”. Chega às livrarias portuguesas a 10 de outubro.
A Obscena Senhora D e Outras Histórias, Hilda Hilst (Companhia das Letras)
Outubro
Transgressora, polémica, brilhante. Hilda Hilst foi tudo isso e ainda mais e merece, por isso, um lugar de destaque no panorama literário brasileiro do século XX. Com praticamente nada da sua obra publicado em Portugal, o volume de novelas A Obscena Senhora D e Outras Histórias é um importante contributo para a divulgação de Hilst entre os leitores portugueses.
O Santo Ilusionista, Cláudia Andrade (Elsinore)
Outubro
O novo romance da portuguesa Cláudia Andrade é, segundo a editora que o vai publicar, “surpreendente, obsessivo, hipnótico, mordaz, cru e poético”. Tem como personagem principal o Santo Ilusionista que lhe dá nome, um vagabundo em fuga, incapaz de se fixar num único lugar. O Santo Ilusionista é publicado um ano depois de Um Pouco de Cinza e de Glória, o último romance da escritora.
Misericórdia, Lídia Jorge (Dom Quixote)
Outubro
O novo romance de Lídia Jorge é contado na primeira por uma residente de um lar de terceira idade. Uma reflexão sobre a vida e a sua finitude, Misericórdia tem um significado especial para a autora, porque foi escrito a pensar na mãe.
O Meu Ano de Repouso e de Relaxamento, Ottessa Moshfegh (Relógio d’Água)
Outubro
Publicado em 2018, O Meu Ano de Repouso e de Relaxamento, o segundo romance de Ottessa Moshfegh passa-se em Nova Iorque, nos anos de 2000 e 2001, e foca-se numa protagonista sem nome que tenta usar medicamentos para passar um ano inteiro a dormir.
A Mais Secreta Arma dos Homens, Mohamed Mbougar Sarr (Quetzal)
Outubro
A Mais Secreta Arma dos Homens, do senegalês Mohamed Mbougar Sarr, é um livro sobre mitos, neste caso, o escritor T. C. Eliame e o seu livro O Labirinto do Humano. O autor senegalês desapareceu sem deixar rasto e não parece existir provas físicas da existência da sua obra. Apenas uma nota biográfica, algumas curtas recensões e referências passadas de boca e boca comprovam a existência do “Rimbaud negro”. “De grande energia e originalidade, com uma pujança narrativa e uma versatilidade estilísticas caras”, A Mais Secreta Arma dos Homens foi galardoado com o Gouncourt em 2021, transformando o seu autor o primeiro oriundo da África subsaariana a ser galardoado com o mais importante prémio de literatura em língua francesa.
Vejam como dançamos, Leïla Slimani (Alfaguara)
Outubro
A continuação da saga iniciada por Leïla Slimani com O país dos outros, Vejam como dançamos passa-se em 1968, em Marrocos, e descreve a complexa emancipação das mulheres numa sociedade estrangulada por velhos costumes.
Ainda Ontem, Samuel Joseph Agnon (E-Primatur)
Outubro
A maior obra de uma das figuras centrais da literatura moderna hebraica, Samuel Joseph Agno, Ainda Ontem vai ser publicado pela primeira vez em Portugal em outubro, pela E-Primatur e com tradução de Lúcia Mucznik. O romance, considerado intraduzível por alguns, é a história de uma viagem da Galiza para Jaffa e depois para Jerusalém, no tempo da segunda migração judaica, na primeira década do século XX. Agnon, que nasceu na Ucrânia, foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1966 pela “sua profundamente característica arte narrativa com motivos da vida do povo judeu”.
O Passageiro, Cormac McCarthy (Relógio d’Água)
Outubro
Depois de 16 anos de silêncio, Cormac McCarthy vai publicar dois novos romances, focados na história dos irmãos Bobby e Alicia, que vivem atormentados pelo legado do pai, um físico que ajudou a criar a bomba atómica, e pelo amor e obsessão que têm um pelo outro. O primeiro deles, O Passageiro, chega a Portugal em outubro, com chancela da Relógio d’Água.
Diário — Volume II, Witold Gombrowicz (Antígona)
Outubro
A Antígona vai publicar em outubro o segundo volume do diário de Witold Gombrowicz, considerado a grande obra do autor polaco. Neste livro, correspondente aos anos de 1959 e 1969, tem destaque o regresso do escritor à Europa depois de um período de 24 anos na Argentina. O primeiro volume, que teve também tradução de Teresa Fernandes Swiatkiewicz, foi editado em 2021.
100 Boas Maneiras para me Suicidar Aqui e Agora; 12 de Maneiras de Escapar ao Natal, Roland Torpor (Antígona)
Novembro
Em novembro, mesmo a tempo do Natal, vão chegar às livrarias dois livros do artista francês Roland Torpor, autor de A Cozinha Canibal: 100 Boas Maneiras para me Suicidar Aqui e Agora e 12 Maneiras de Escapar ao Natal, que ficam bem de mão dada. Os títulos são autoexplicativos: o primeiro, sugere 100 formas de cometer o suicídio; e o segundo, 12 maneiras de escapar ao Natal, uma época pela qual, ao contrário do que indicam os anúncios publicitários, nem todos anseiam.
O Paraíso Perdido, John Milton (E-Primatur)
Novembro
Originalmente editada pela Cotovia, a tradução de Daniel Jonas da grande obra de John Milton vai ter em novembro uma nova edição pela E-Primatur. A editora foi responsável pela publicação no início deste ano da tradução de Jonas, autor e tradutor, dos Contos de Cantuária, de Geoffrey Chaucer.
Primeiras Estórias, João Guimarães Rosa (Tinta-da-China)
Novembro
Primeiras Estórias é livro de contos até agora inédito em Portugal de João Guimarães Rosa, um dos grandes nomes do modernismo brasileiro. Editado em 1962 pela José Olympio Editora, o volume é composto por “casos do sertão”, que se desenrolam numa região não especificada que é semelhante à paisagem das obras anteriores de Guimarães Rosa, autor de Grande Sertão: Veredas, que teve uma nova edição portuguesa em 2019.
O Pescoço da Girafa, Judith Schalansky (Elsinore)
Novembro
O novo romance da autora de Inventário de Algumas Perdas gira em torno da personagem de Inge Lohmark, uma professora de Biologia na Alemanha do Leste que é obcecada pela História Natural e pelos processos de seleção e de adaptação ao meio ambiente. Os seus conhecimentos são postos à prova quando é confrontada com uma brusca alteração da realidade. Judith Schalansky foi galardoada em 2021 com o Prémio Gutemberg e integrou a longlist do International Booker Prize no mesmo ano.
Livros de não-ficção
Memória do Fogo I — Os Nascimentos, Eduardo Galeano (Antígona)
Setembro
Este mês de setembro, a Antígona vai dar continuidade à publicação das obras do escritor uruguaio Eduardo Galeano, com o primeiro volume da trilogia Memória do Fogo, “a tentativa de resgatar a história viva das Américas em todas as suas dimensões, aromas, cores e dores”, desde os tempos pré-colombianos até aos anos 80. Obra de grande fôlego, difícil de classificar (está algures entre a ficção e não-ficção), a edição portuguesa foi traduzida por António Marques.
A Sagração da Autenticidade, Gilles Lipovetsky (Edições 70)
Setembro
Em A Sagração da Autenticidade, o conceituado filósofo e sociólogo francês Gilles Lipovetsky defende que o ideal da autenticidade alcançou o seu apogeu, questionando se o mundo será capaz de enfrentar os desafios propostos por um “século ambicioso”. Um livro para pensar a sociedade atual do autor de O Império do Efémero e A Era do Vazio, ambos publicados em Portugal pela Dom Quixote e Edições 70, respetivamente.
Lula — Biografia, Volume 1, Fernando Morais (Objectiva)
Setembro
Lula é a primeira biografia de Luiz Inácio Lula da Silva, antigo Presidente do Brasil e atual candidato presidencial. Da autoria do jornalista e escritor brasileiro Fernando Morais, Lula foi escrito com “acesso inédito” ao político e com base em “dezenas de horas de depoimentos”. A primeira parte, que descreve os primeiros anos da vida política de Lula da Silva, chega a Portugal este mês. O segundo volume ainda não foi publicado.
Os Últimos Dias de Hitler, Hugh Trevor-Roper (Guerra & Paz)
Outubro
Em setembro de 1945, o historiador inglês Hugh Trevor-Roper, então um oficial dos serviços secretos britânicos, foi destacado para encontrar Adolf Hitler, desaparecido há mais de quatro meses. O que Trevor-Roper descobriu não só prova que Hitler se suicidou em Berlim, como resultou na produção de um fascinante ensaio sobre os últimos dez anos de vida de Hitler e o declínio do Terceiro Reich.
Bábi Iar, Anatóli Kuznetsov (Livros do Brasil)
Outubro
Um dos mais importantes testemunhos da invasão do território ucraniano durante a Seguda Guerra Mundial, Bábi Iar relata as atrocidades cometidas pelos exércitos alemão e soviético durante a luta por Kiev e testemunhadas em primeira mão por Anatóli Kuznetsov, então com 12 anos de idade. O relato, submetido por Kuznetsov às autoridades soviéticas em 1961 e publicado em livro na Rússia em 1966 numa versão censurada em, foi editado pela primeira vez na íntegra no final dos anos 60, depois da fuga do autor para Inglaterra. Esta é a primeira vez que sai em Portugal.
Evangelhos Apócrifos, Frederico Lourenço (trad.) (Quetzal)
Outubro
O novo livro de Frederico Lourenço reúne o conjunto de evangelhos apócrifos, excluídos da doutrina católica, que mostram a figura e ideias de Jesus Cristo de outra forma. A edição bilingue, com um comentário crítico-histórico “tão imparcial quanto possível”, pretende apresentar ao público leitor os textos “em toda a sua plenitude, traduzidos das suas fontes originais”.
Nick Cave: Mercy on Me, Reinhard Kleist (Minotauro)
Outubro
Partindo de personagens retiradas da música de Nick Cave, Reinhard Kleist criou uma novela gráfica que conta a história do artista, desde a sua infância na Austrália à batalha contra o vício, passando pelos anos dos The Birthday Party e o sucesso alcançado com os The Bad Seeds.
Love me Do! – A Ascensão dos Beatles, Michael Braun (Guerra & Paz)
Outubro
Love me Do!, de Michael Braun, revela os bastidores da primeira digressão britânica dos Beatles, em 1963, e da atuação histórica do grupo no Royal Variety Performance, no London Palladium, ao mesmo tempo que relata o nascimento da Beatlemania e do fenómeno Beatles.
Tutankamon, Joyce Tyldesley (Edições 70)
Outubro
No ano em que se assinala os 100 anos da descoberta do túmulo do mais famoso faraó, a 4 de novembro de 1922, a Edições 70 vai publicar um livro esclarecedor sobre a vida, morte e legado de Tutankamon, da egiptóloga britânica Joyce Tyldesley.
Luiz Pacheco. Uma biografia, António Cândido Franco (Quetzal)
Novembro
António Cândido Franco, especialista em Surrealismo português e autor da biografia de Mário Cesariny, debruçou-se no seu mais recente livro sobre a figura maldita de Luiz Pacheco, a “lenda libertina das letras portuguesas”. Nascido em 1925, em Lisboa, foi o fundador da editora Contraponto, onde publicou autores como Vergílio Ferreira, Cardoso Pires, Cesary, Natália Correia, António Maria Lisboa ou Herberto Hélder. Apesar do importante papel como editor, Luiz Pacheco nunca teve meios regulares de subsistência, chegando a viver de esmolas e donativos ocasionais, hospedando-se em quartos alugados ou indo à Sopa dos Pobres.”Modelo do ‘escritor maldito’ e peregrino, pobre e marginal, a sua vida tornou-se assunto lierário, cheia de lendas que o próprio alimentava e que o livro de António Cândido Franco, explora, investiga e amplia”.
Surrender. 40 Canções, Uma História, Bono (Objectiva)
Surrender é a história de Bono, vocalista dos U2 desde a sua formação, em 1978, contada na primeira pessoa. Começando com a juventude passada em Dublin, a perda da mãe aos 14 anos, o livro descreve ainda a fundação e a ascensão dos U2, uma das mais famosas bandas de rock, e os mais de 20 anos dedicados à luta contra a SIDA e a pobreza extrema. O volume inclui 40 ilustrações desenhadas por Bono e fotografias inéditas.
Linguagens da Verdade, Salman Rushdie (Dom Quixote)
Novembro
Linguagens de Verdade reúne ensaios e discursos escritos por Salman Rushdie, autor de Os Versículos Satânicos, entre 2003 e 2020. Os textos, maioritariamente pequenos, abordam temas como a literatura, os mitos, a linguagem, a migração e a censura, caros a Rushdie, que foi atacado no passado mês de agosto quando participava numa conversa num centro cultural em Nova Iorque.