Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Poderá continuar a seguir a atualidade política neste novo artigo em direto. Obrigada por nos ter acompanhado.

  • Depois de votadas várias alterações aos estatutos do CDS-PP, está encerrado o primeiro dia do 31.º Congresso do partido, em Viseu. Acompanhe tudo no Observador. Boa noite.

  • "CDS está num momento de redefinição ideológica"

    Rui Pedro Antunes, editor de política do Observador, considera que o congresso do CDS está a servir para definir qual a linha orientadora do partido liderado por Nuno Melo.

    Ouça aqui a análise de Rui Pedro Antunes ao 1º dia de congresso do CDS

    “CDS está num momento de redefinição ideológica”

  • Moção de Nuno Melo aprovada por unanimidade

    A moção de estratégica global encabeçada por Nuno Melo, “Tempo para Crescer”, foi aprovada por unanimidade.

  • Melo garante que "CDS soube aprender com os erros" e quer partido unido

    É a vez de Nuno Melo, que guarda o discurso para amanhã, mas quer agradecer “as palavras de apoio, amizade e estímulo” e pede “desculpa aos que falaram fora de horas ou fora do tempo que queriam ter para si”.

    “O CDS soube aprender com os erros, foi aprendendo e fazendo tudo de forma diferente”, aponta, frisando que o que está à vista é o “sucesso”.

    Ainda sobre Francisco Tavares, ex-secretário-geral do CDS, Nuno Melo congratula-o por por querer união, já que este “partido é de todos e só faz sentido feito com todos”. “Sei bem o que temos de fazer para unir para sermos confiáveis e apresentar soluções para sermos credíveis”, afirma.

    “Se assim fizermos daqui a dois anos estaremos a celebrar muito mais, sabendo que o que hoje celebramos já não é pouco”, concluiu.

  • Francisco Rodrigues dos Santos pondera desfiliar-se porque CDS se "transformou num clubinho privado de portas fechadas à renovação"

    Num dia em que o CDS-PP se reúne no 31.º Congresso do partido, Francisco Rodrigues dos Santos referiu, no espaço de comentário da CNN, que está a ponderar desfiliar-se do partido.

    “Confesso que estou a testar os meus limites para conseguir sustentar a minha filiação no partido, não sei se conseguirei”, disse o ex-líder dos democratas-cristãos.

    Numa análise aos resultados, Rodrigues dos Santos elogiou aquele que considera que ter mais governantes do que deputados é um “sinal de vitalidade” porque “o CDS conseguiu renascer qual fénix no panorama político nacional”. E diz até que agora tem a “bala de prata” para “influenciar a ação governativa do país”.

    Porém, Francisco Rodrigues dos Santos diz que existe uma “perceção generalizada de que o CDS se transformou num clubinho privado de portas fechadas à renovação”, notando que o partido deve “assumir-se como um partido de futuro” porque “as instituições que vivem de quadros antigos ou história não são partidos, são museus”.

  • Militante do CDS sugere que PCP foi responsável por desastre de Camarate

    Afonso Sousa, militante do CDS-PP, usou a sua intervenção para dizer que não está satisfeito com os resultados das eleições e lança várias críticas, entre elas ao PCP.

    “Elegemos um partido comunista que o que defende representou e ainda representa milhões de mortes em todo o mundo, atacou o CDS no Palácio de Cristal, perseguiu opositores políticos e até, quem sabe, e permitam-me que o dia, provocou a morte a um dos nossos fundadores de Camarate”, disse — uma referência à morte de Adelino Amaro da Costa na queda do avião em Camarate, onde também morreu Francisco Sá Carneiro.

  • Ex-secretário-geral de Chicão recusa falar para sala quase vazia e sugere que foi atirado para tarde

    Francisco Tavares, ex-secretário-geral do CDS-PP, cargo que exerceu durante o mandato de Francisco Rodrigues dos Santos, subiu ao púlpito, recordou essas funções no partido, e recusou-se a falar perante uma sala praticamente vazia e sem a presença de Nuno Melo

    O ex-dirigente democrata-cristão acrescentou apenas que se inscreveu durante a manhã, sugerindo que o seu nome foi atirado para uma hora tardia e depois do jantar.

  • Manuel Monteiro: "A política precisa de tempero"

    Manuel Monteiro, antigo lider dos centristas, considera que o CDS tem de começar a definir que políticas quer promover.

    Em entrevista à Rádio Observador Manuel Monteiro assume que o “não é não” ao Chega é mau para os objetivos da AD.

    Ouça aqui a entrevista a Manuel Monteiro na Rádio Observador

    Manuel Monteiro: “A política precisa de tempero”

  • Cecília Meireles: Aborto? "Lei está bem como está"

    À Rádio Observador, Cecília Meireles considera que não há tabus no CDS e vinca que não é necessário mexer na lei do aborto. Sobre objetivos do Governo, prevê duras negociações parlamentares.

    Ouça aqui a entrevista a Cecília Meireles na Rádio Observador

    Cecília Meireles: Aborto? “Lei está bem como está”

  • João Almeida. Numa coligação, "um partido menor corre riscos"

    Em entrevista à Rádio Observador, João Almeida diz que “qualquer partido mais pequeno, numa coligação, corre o risco de perder autonomia”. Ainda assim, o deputado do CDS refere que cabe ao partido menor afirmar-se.

    Ouça aqui na íntegra a entrevista a João Almeida

    João Almeida. Numa coligação, “um partido menor corre riscos”

  • Telmo Correia: "Se não fosse o CDS o primeiro-ministro chamar-se-ia Pedro Nuno Santos"

    Telmo Correia, vice-presidente do CDS e atual secretário de Estado da Administração Interno, sobe ao púlpito para assegurar que o CDS é uma “instituição”. “Não somos só um grupo de pessoas, de dirigentes, somos uma instituição que passou por todos os testes de stress que demonstrou que resiste a tudo e se volta a afirmar na sociedade portuguesa quando é necessário.”

    Recorda Adriano Moreira e um pedido expresso para que o CDS não desistisse e deixa uma homenagem: “Podemos dizer, senhor professores, não desistimos, honrámos o seu legado, o partido está vivo e capaz.”

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Telmo Correia recorda que o “principal adversário são as esquerdas” e sublinha que “ao contrário dos socialistas, nunca quis apagar a História”. “Distingue-nos a ideia de moderação”, explica, para assegurar o que pensa sobre a atual importância do CDS:

    “Se não fosse o CDS o primeiro-ministro chamar-se-ia Pedro Nuno Santos, esse é o peso do CDS”, disse, frisando que o CDS é o “braço-direito da Aliança Democrática”.

  • "O CDS está à procura de uma identidade"

    Miguel Pinheiro, director executivo do Observador, considera que o congresso do CDS está a revelar um partido à procura de definir uma mensagem. “Nuno Melo vai ter de tomar uma decisão”

    Ouça aqui a análise de Miguel Pinheiro

    “O CDS está à procura de uma identidade”

  • Cecília Meireles alerta para tema da educação e o "facilitismo do PS" que "sacrificou uma geração"

    Cecília Meireles, ex-deputada do CDS, recorda “anos muito difíceis”, mas também a entrada em “tempos de esperança” porque o partido conseguiu recuperar lugar no Parlamento e “de esperança no país”.

    “Acredito que a liberdade e liberdade de pensamento não passam de moda”, refere, realçando um tema da educação e o facto de a “pandemia e o facilitismo socialista [estarem] a sacrificar uma geração”.

  • Santos Silva acusa Ministério Público de "preconceito" contra políticos, de "ignorância" e de abusar de escutas telefónicas

    Numa entrevista à CNN, o antigo presidente da Assembleia da República desfere duras críticas ao Ministério Público, lamentando que um ex-primeiro-ministro esteja há cinco meses sem ser ouvido.

    Santos Silva acusa Ministério Público de “preconceito” contra políticos, de “ignorância” e de abusar de escutas telefónicas

  • Nuno Magalhães destaca "união" do CDS-PP e diz que, na coligação, "solidariedade não é submissão"

    Nuno Magalhães, ex-deputado do CDS-PP, acredita que o Congresso tem sido um sinal de “união” e que mostra um partido distinto daqueles em que só há uma corrente de pensamento. Se há dois anos se falava de “não desistir”, Magalhães diz que o partido deve a Nuno Melo que hoje se fale de crescer.

    Relativamente a coligações, nota que “lealdade não é subserviência” e “solidariedade não é submissão”, mas considera que membros do CDS no Governo vão levar a “marca do CDS”, a “competência e qualidade”.

    Contra a ideia de “portas escancaradas” e “prometer tudo” no que toca à imigração, refere que o partido ambiciona “rigor na entrada e humanidade na integração”. “É preciso mudar a lei da imigração”, ressalva.

  • João Almeida: "O que representamos não estava representado por ninguém"

    João Almeida, deputado do CDS-PP, viu com uma “enorme admiração” o que Nuno Melo fez pelo partido nos últimos dois anos, designadamente na questão das contas. “Mas a razão para o partido ter chegado aqui é que pode ter deixado de existir na televisão e nas redes sociais, mas não nas ruas.”

    “Temos 50 anos mas acima de tudo um povo que não deixará que o partido acabe”, diz, reconhecendo que “não estava à espera de voltar a ser deputado”.

    Mais do que isso, João Almeida diz que percebeu que o que era dito “durante estes dois anos, que fazíamos falta, não era por pena nem simpatia” — “O que representamos não estava representado por ninguém”, garante.

    E frisa ainda que o CDS terá a “oportunidade” de modernizar discurso.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Feijóo elogia Melo como um "homem comprometido em fazer Portugal melhor"

    Alberto Núñez Feijóo, líder do PP, enviou um vídeo para o Congresso do CDS e contou em Espanha se “celebrou a vitória da AD”. Dirige-se a Nuno Melo como “um homem comprometido em fazer Portugal melhor” e destaca o título da moção estratégica para dizer que “é tempo de crescer” e de ter “confiança”.

  • Monteiro defende Portas de Passos: "Lealdade é característica de todos os que representaram o CDS no Governo"

    Depois de Passos Coelho ter acusado Paulo Portas de “falta solidariedade pública”, Manuel Monteiro aproveita para defender o antigo adversário: “Nuno Melo terá lealdade no Governo, que é característica de todos os que representaram o CDS no governo”.

    O antigo líder do CDS distingue ainda os centristas do PSD, que “andou caladinho na campanha para não perder votos”, algo que diz que o CDS nunca fará, mesmo que perca votos.

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

  • Manuel Monteiro: "Paulo Portas dizia que à direita do CDS só a parede. A parede caiu, alguma responsabilidade teremos"

    Manuel Monteiro prossegue para dizer que é preciso “contribuir para que aqueles que zelam a segurança do país tenham condições de trabalho, outra é compactuar com pessoas que ameaçam fazer greve contra a lei”.

    “A verdadeira direita não é uma certa direita, que tem tanto de direita como eu tenho de esquerda”, atira, explicando que compreende os “desiludidos” — “Temos de saber entender os eleitores, as razões que levam muitos eleitores a votar pela negativa”.

    Manuel Monteiro distancia-se agora do Chega: “Não aceitamos estigmatização de pessoas por grupos, se há pessoas que recebem subsídios indivíduos, todos eles têm de ser responsabilizados — não são apenas uns que vivem à conta de subsídios.” E resume: “A verdadeira direita é aquela que trata todos por igual.”

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    Manuel Monteiro considera, portanto, que é preciso “reinventar o CDS-PP”, tornando-o no “partido da ordem e do bem comum porque sem ordem não há segurança nem liberdade e sem estas não há democracia”. E no “partido do bem comum, que preserva autonomia, mas não confunde individualismo extremo com bem da comunidade” — e distancia-se da IL diz que defende liberdade económica, mas “ser humano não é apenas um consumidor e é por isso que defender a família é relevante”.

    “Estávamos habituados a estar sozinhos à direita, Paulo Portas dizia que à direita do CDS só a parede. A parede caiu, alguma responsabilidade teremos nisso”, reconhece.

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