O México reportou 2.133 novos casos de Covid-19 e 209 mortes, segundo o Governo citado pela Reuters. Há uma semana tinham sido registados 2.415 casos e 220 mortes, o que significa uma redução. Desde o início da pandemia já se somam 2.195.772 casos de infeção e 198.036 mortes. O Governo mexicano reconhece que os números serão muito superiores aos oficiais.

Brasil registou 47.774 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e 1290 mortes. Segundo o governo brasileiro, já são 12 milhões os infetados desde o início da pandemia e um total de 294.042 mortes, noticia o The Guardian.

Em Espanha, a ministra da Indústria, do Comércio e do Turismo, Reyes Maroto, defendeu este domingo que a entrada de cidadãos de outros Estados da União Europeia no país não é um elemento de risco significativo e acrescido para o controlo da pandemia da Covid-19.

Numa entrevista televisiva, parcialmente partilhada na conta oficial do ministério do executivo à esquerda de Pedro Sánchez, a governante Reyes Maroto lembra que a mobilidade na circulação de pessoas na UE é atualmente “muito baixa” devido à pandemia. “No mês passado chegaram 400 mil viajantes internacionais quando num mês normal poderíamos estar a falar de 4.5 a 6 milhões de pessoas”.

A ministra notou ainda que para entrar em Espanha é preciso um teste de diagnóstico PCR negativo.

???? La ministra @MarotoReyes: "La movilidad con los países de nuestro entorno es muy baja, menos de 400.000 viajeros cuando en un mes normal vendrían 4 millones” en @LiarlaPardo #LiarlaPardo117 pic.twitter.com/zCwEHWKcP5

— Ministerio de Industria, Comercio y Turismo (@mincoturgob) March 21, 2021

A preocupação dos países com o turismo veranil que se aproxima vai começando a ser notória em várias regiões do mundo, que veem na quadra de férias de verão um possível alívio ao sufoco económico provocada pela pandemia da Covid-19. A preocupação em ter taxas de contágio mais baixas para poder ter uma dinâmica de consumo e circulação de pessoas no verão (e para os países se apresentarem como destinos turísticos atrativos) já era notória em 2020, tendo adquirido especial importância neste ano de 2021 face ao andamento da vacinação e ao arrastar da crise económica provocada pela pandemia.

No Reino Unido, porém — um país onde a vacinação avança a um ritmo mais elevado do que nos restantes países da UE —, não é ainda certo que a proibição às viagens internacionais venha a ser levantada nas próximas semanas e que se proceda a uma facilitação das entradas e saídas da região ao longo do verão. Essa incerteza, reforçada este domingo pelo ministro da Defesa Ben Wallace em duas entrevistas, é especialmente prejudicial a países que são destinos preferenciais do turismo britânico — como Portugal.

Nos Estados Unidos da América foram já administradas mais de 124 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Os números foram atualizados este domingo pelo Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças, o principal instituto de saúde pública do país.

As doses em questão são de três vacinas, as desenvolvidas pela Moderna, Pfizer/BioNTech e Johnson & Johnson.

Os EUA têm uma população de aproximadamente 328 milhões de habitantes. Portugal, por exemplo, que tem uma população de aproximadamente 10.3 milhões de habitantes (quase 32 vezes menos), administrou perto de 1.3 milhões de doses de vacinas (perto de 90 vezes menos). A demora na vacinação tem sido notória em toda a União Europeia e não apenas em Portugal.

União Europeia pagou adiantado e ficou mal servida. O problema com a entrega das vacinas e os contratos assinados

Em Itália também foram atualizados este domingo os números relativos à evolução da pandemia no país. Nas últimas horas foram identificados 20.159 novos casos de infeção. Morreram 300 pessoas, menos 101 do que as vítimas mortais registadas na véspera.

A taxa de contágios e o número de mortes em Itália aumentou consistentemente ao longo das últimas quatro semanas — desde meados de fevereiro —, parecendo agora começar a estabilizar nos 20 milhares de casos diários detetados.

Nas primeiras duas semanas do último mês, o número de casos diários oscilou entre as 10 e 15 mil infeções reportadas ao longo de 24 horas. O país tem perto de 60 milhões de habitantes.

No Reino Unido, foram identificadas nas últimas horas mais 5.312 casos de infeção pelo novo coronavírus — um número superior ao número de casos registado no mesmo dia da semana anterior (4.618) mas muito inferior aos piores números de janeiro, quando chegaram a ser reportados mais de 50 mil casos diários de infeção.

Nas últimas horas morreram 33 pessoas que tiveram um teste de diagnóstico positivo à infeção nos últimos 28 dias — o critério do Reino Unido para identificar mortes estritamente relacionadas com o vírus que pode causar a doença Covid-19. É um número inferior ao do mesmo dia da semana anterior (52 mortes), que eleva para 126.155 o número total de vítimas mortais relacionadas com a pandemia.

Ao todo, as autoridades de saúde britânicos já detetaram mais de quatro milhões de pessoas com teste de diagnóstico positivo (4.296.583). O Reino Unido tem aproximadamente 66.65 milhões de habitantes.

No Reino Unido, o recorde de vacinas administradas ao longo de 24 horas foi batido pelo segundo dia consecutivo.

A garantia foi dada pelo secretário de Estado da Saúde com a pasta da vacinação, Nadhim Zahawi, que adiantou que ao longo deste sábado foram administradas no Reino 873.784 doses de vacinas contra a Covid-19.

Calm, focused and determined to deliver. 873,784 a new record daily doses. Well done team. ???????????? https://t.co/KBI3rqTkzi

— Nadhim Zahawi (@nadhimzahawi) March 21, 2021

Também o primeiro-ministro britânico Boris Johnson reagiu ao feito, escrevendo a seguinte mensagem na rede social Twitter: “Ontem foi um dia de recorde batido na distribuição de vacinas, com 873.784 a receberem uam dose. Um enorme obrigado a todos os envolvidos e por favor cheguem-se à frente para receberem a vossa vacina quando chegar a vossa vez”.

Yesterday was a record-breaking day for the vaccine rollout, with 873,784 people receiving a jab.

A huge thank you to everyone involved and please come forward to get your jab when you are invited to do so.

— Boris Johnson (@BorisJohnson) March 21, 2021

De acordo com o jornal britânico The Guardian, em Inglaterra chegaram a administrar-se este sábado doses de vacinas a cada 27 segundos.

Este sábado, as autoridades de saúde britânicas tinham anunciado que metade dos adultos do Reino Unido (cidadãos com 18 anos ou mais) já tinha recebido uma primeira dose de vacinas contra a Covid-19.

Já este domingo, o ministro da Defesa britânico Ben Wallace criticou a hipótese levantada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de proibir a exportação da vacina da AstraZeneca para fora da UE até os Estados-membro da União Europeia receberem as doses contratualizadas com a farmacêutica.

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