Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por nos ter acompanhado até aqui. Passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro liveblog.

    Ucrânia anuncia “série de operações bem-sucedidas” na margem esquerda do rio Dnipro

    Continue connosco, até já.

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • Um tribunal russo condenou hoje uma artista por trocar etiquetas de preços de supermercados com mensagens antiguerra, sentenciando-a a sete anos de prisão, na mais recente repressão à liberdade de expressão.
    • O Parlamento turco adiou hoje a aprovação do protocolo de adesão da Suécia à NATO, etapa restante, juntamente com a aprovação da Hungria, para que o país escandinavo se torne o 32.º membro da Aliança Atlântica.
    • O Departamento do Tesouro começou a inspecionar empresas de gestão de navios com suspeita de terem violado as sanções do Ocidente contra o petróleo russo.
    • O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Suíça mostrou hoje o seu apoio na criação de um tribunal especial internacional para investigar e julgar crimes de guerra da Rússia contra a Ucrânia.
    • Após a decisão apresentada hoje pelo governo finlandês de fechar os pontos de passagem de Vaalimaa, Nuijamaa, Imatra e Niirala, na fronteira com a Rússia, também a Estónia e a Noruega mostraram interesse em fazer o mesmo.
    • A guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas levou a uma desaceleração nas entregas de munições à Ucrânia, realçou hoje o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

  • Zelensky: "Rússia perdeu esperança de manter o Mar Negro para si como trampolim para a agressão contra outras nações"

    No seu discurso diário, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou a atenção para a Assembleia Parlamentar da Organização da Cooperação Económica do Mar Negro, que se realiza na Ucrânia. “Penso que todos nós deveríamos prestar mais atenção ao que a Ucrânia alcançou no Mar Negro”, sublinhou.

    O nosso país alterou fundamentalmente a situação no Mar Negro — a Rússia perdeu o controlo”, acentuou. “No geral, perdeu a esperança de manter o Mar Negro para si como trampolim para a agressão contra outras nações. Faremos tudo para melhorar este resultado”.

    Além disso, agradeceu a visita do novo ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, à Ucrânia, sendo “a primeira no exercício do cargo”.

    “Falámos sobre a linha da frente, armas para os nossos guerreiros, algumas questões muito importantes e sensíveis das relações internacionais. Foi uma boa reunião”, reforçou, dizendo que isto é “um sinal de que, ao ajudarem a Ucrânia, estão a ajudar a estabilidade mundial”.

  • Guerra no Médio Oriente atrasa entregas de munições a Kiev

    A guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas levou a uma desaceleração nas entregas de munições à Ucrânia, realçou hoje o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

    “No Médio Oriente, o que acham que começaram a comprar primeiro? Os cartuchos calibre 155. As nossas entregas diminuíram”, realçou o chefe de Estado ucraniano, em declarações a um pequeno grupo de meios de comunicação social.

    “É normal, todos estão a lutar para sobreviver. Não estou a dizer que é algo positivo, mas é a vida e temos que defender o que é nosso”, frisou.

    [Já saiu: pode ouvir aqui o segundo episódio da série em podcast “O Encantador de Ricos”, que conta a história de Pedro Caldeira e de como o maior corretor da Bolsa portuguesa seduziu a alta sociedade. Pode ainda ouvir o primeiro episódio aqui.]

  • Depois da Finlândia, também Estónia e Noruega ponderam fechar fronteiras com a Rússia

    Após a decisão apresentada hoje pelo governo finlandês de fechar os pontos de passagem de Vaalimaa, Nuijamaa, Imatra e Niirala, na fronteira com a Rússia, também a Estónia e a Noruega mostraram interesse em fazer o mesmo.

    A informação foi avançada pelas agências RBC-UKRAINE e NEXTA, que disseram que, “se tal acontecer, a Rússia fica praticamente cortada da União Europeia, à exceção das fronteiras na região de Kaliningrado” (que está entre a Polónia e Lituânia).

    A ministra da Justiça da Noruega, Emilie Enger Mehl, disse hoje que “se fosse necessário, era apropriado fechar a fronteira o mais rapidamente possível”, cita a agência RBC-UKRAINE.

    Já se as razões são as mesmas da Finlândia, que acusou Moscovo de permitir que migrantes indocumentados atravessassem a fronteira, a ministra nega.

    “O tráfego [de migrantes] é muito reduzido, e tem sido baixo durante todo o outono”, disse ainda.

    Já o chefe do Conselho da Guarda de Fronteiras da Estónia, Veiko Kommusaar, disse que o país tinha conhecimento da decisão da Finlândia, acrescentando que isso podia “significar que as pessoas que planeavam atravessar estas fronteiras podem acabar nos postos fronteiriços da Estónia”.

    Estamos a acompanhar de perto a situação e, se necessário, estamos preparados para impedir qualquer migração ilegal. Dependendo da situação na fronteira, isto pode significar o encerramento parcial ou total dos pontos de passagem”, acrescentou.

  • Von der Leyen considera “vergonhosa” instrumentalização dos migrantes por parte da Rússia

    A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, classificou hoje como “vergonhosa” a instrumentalização pela Rússia em relação ao uso de migrantes na fronteira com a Finlândia.

    “Tive uma conversa telefónica com o primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, que me informou sobre a situação na fronteira com a Rússia. A instrumentalização dos migrantes por parte da Rússia é vergonhosa”, afirmou Von der Leyen num comunicado.

    Bruxelas “apoia plenamente” as medidas adotadas pela Finlândia e agradeceu aos guardas fronteiriços finlandeses “por protegerem as fronteiras europeias”.

    O Governo finlandês anunciou hoje o encerramento dos seus quatro principais postos fronteiriços na fronteira oriental, uma medida destinada a travar o crescente afluxo de migrantes provenientes da vizinha Rússia.

  • Corte de relações com EUA "parece mais uma ameaça"

    “Parece mais uma ameaça do que uma coisa que se vá concretizar”. Bruno Cardoso Reis sobre as ameaças de Lavrov aos EUA. Acredita ainda no perigo da Ucrânia aderir à NATO ser “narrativa falaciosa”.

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Corte de relações com EUA “parece mais uma ameaça”

  • Stoltenberg. Kiev enfrenta situação "mais difícil do que o esperado"

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou hoje que a situação que a Ucrânia enfrenta no campo de batalha com a Rússia é “mais difícil do que o esperado”, pelo que apelou a um apoio redobrado a Kiev.

    “Temos de compreender que a situação no campo de batalha é difícil. A Rússia não está a planear a paz, mas sim mais guerra”, afirmou Stoltenberg numa conferência de imprensa após um encontro com o Presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, em Bruxelas.

    Stoltenberg afirmou que a Rússia tentou lançar operações ofensivas em torno de cidades ucranianas, como Avdiivka, e reconheceu que “o facto é que a situação no campo de batalha é mais difícil” do que a Aliança Atlântica esperava.

    [Este] não é um argumento contra o apoio, é um argumento a favor de mais apoio à Ucrânia porque, mais uma vez, não podemos permitir que o Presidente [russo ] Vladimir Putin ganhe”, sublinhou o secretário-geral da Aliança.

    Ao mesmo tempo, destacou que os ucranianos “já obtiveram grandes vitórias”, salientando, sobre o início da guerra: “A maioria dos especialistas acreditava, e nós também receávamos, que a Ucrânia entraria em colapso numa questão de dias e que a Rússia controlaria Kiev numa questão de semanas”.

  • Mais de 2.400 crianças ucranianas foram levadas para a Bielorrúsia desde o início da invasão

    Uma investigação da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, revelou que mais de 2.400 crianças ucranianas, com idades entre seis e 17 anos, foram levadas para 13 instalações da Bielorrússia, desde o início da invasão russa.

    A notícia foi avançada pela Reuters, que disse que as crianças foram retiradas de, pelo menos, 17 cidades das regiões ucranianas de Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporíjia. Algo que os investigadores descrevem como uma “prática contínua”.

    Estas descobertas surgem após o procurador-geral da Ucrânia ter dito, em maio, que estava a investigar o envolvimento da Bielorrússia na transferência forçada de mais de 19.000 crianças ucranianas.

    No início do mês, o ativista e opositor bielorusso Pavel Latushka apresentou um segundo dossiê ao Tribunal Penal Internacional com novas provas sobre o envolvimento de Alexander Lukashenko, Presidente da Bielorrússia, na transferência de mais 37 crianças ucranianas para o país.

    Lukashenko volta a ser alvo de investigação. Ativista apresenta novas provas de envolvimento na deportação de crianças ucranianas

  • Suíça apoia criação de tribunal internacional para julgar crimes de guerra da Rússia contra a Ucrânia

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Suíça mostrou hoje o seu apoio na criação de um tribunal especial internacional para investigar e julgar crimes de guerra da Rússia contra a Ucrânia.

    A Suíça está firmemente convencida de que a agressão contra a Ucrânia não deve ficar impune”, disse o Ministério, citado pelo Kyiv Independent.

    A Suíça junta-se assim a 38 países, nomeadamente aliados europeus da Ucrânia, que apoiam a criação deste tribunal.

  • Estados Unidos "confiantes" de que Suécia se juntará à NATO em breve

    Após o parlamento turco ter adiado a aprovação da adesão da Suécia à NATO, o embaixador dos Estados Unidos na Hungria, David Pressman, disse estar “confiante” de que o país se juntará à Aliança em breve.

    Parlamento turco adia aprovação do protocolo de adesão da Suécia à NATO

    “Foi-me repetidamente assegurado, ao mais alto nível deste governo, que a Hungria não será a última a ratificar a adesão da Suécia à NATO”, garantiu, citado pela Sky News.

    As relações entre a Hungria e os Estados Unidos deterioraram-se devido ao atraso de Budapeste em aprovar adesão da Suécia e também pela proximidade de Viktor Orban com Vladimir Putin.

  • Stoltenberg recebe Presidente da Letónia e discutem "apoio ainda maior" à Ucrânia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, recebeu o Presidente da Letónia, Edgars Rinkēvičs, nas instalações da Aliança e debateram diversos assuntos, nomeadamente no que diz respeito à Ucrânia e à Suécia.

    “Abordámos a Ucrânia, onde a difícil situação no campo de batalha é um argumento para um apoio ainda maior”, escreveu no X, antigo Twitter. “Também esperamos receber muito em breve a Suécia como aliada”.

  • Estados Unidos inspecionam embarcações suspeitas de terem violado sanções contra petróleo russo

    O Departamento do Tesouro começou a inspecionar empresa de gestão de navios com suspeita de terem violado as sanções do Ocidente contra o petróleo russo.

    Petróleo russo continua a chegar aos Estados Unidos apesar de sanções, denuncia Washington Post

    A notícia foi avançada pela Reuters, citando uma fonte que teve acesso a documentos. Segundo a agência, o Gabinete de Controlo de Bens Estrangeiro pediu a empresas de gestão de navios em cerca de 30 países, a pedir informações sobre 100 embarcações.

    Estes avisos “representam o maior passo deste tipo por parte dos Estados Unidos desde que Washington e os seus aliados impuseram um limite de preços destinado a restringir as receitas do petróleo a Moscovo como punição pela sua invasão da Ucrânia”, apontou a fonte.

    Já o Departamento do Tesouro não quis comentar. “Embora não confirmemos ou comentemos investigações, ou ações de execução, o Tesouro está empenhado em fazer cumprir o limite de preços e reduzir os recursos da Rússia para a sua guerra contra a Ucrânia”, disse um porta-voz.

  • Chefe da diplomacia ucraniana agradece apoio de Cabo Verde

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia agradeceu hoje o apoio de Cabo Verde à “integridade do território ucraniano”, manifestando a importância que o seu país dá aos Estados africanos.

    Numa mensagem publicada na rede social X (antigo Twitter), Dmytro Kuleba sublinhou a Rui Figueiredo Soares que “a Ucrânia prioriza a cooperação com os países africanos”.

    O chefe da diplomacia ucraniana disse ainda que informou o seu homólogo cabo-verdiano sobre a operação do corredor de cereais que “contribui para a segurança alimentar global”.

    “Também discutimos os próximos passos nas nossas relações bilaterais”, acrescentou

  • Rússia "esconde navios" no Mar Negro, diz Zelensky

    Neste episódio, o ponto de situação dos combates no Mar Negro. A imprensa ucraniana dá também destaque aos 65 confrontos que aconteceram nas últimas 24 horas e à visita de David Cameron a Kiev.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Rússia “esconde navios” no Mar Negro, diz Zelensky

  • Encontro com Biden foi "facada nas costas para Xi"

    Imprensa estatal russa critica o encontro entre o Presidente dos EUA e o líder chinês. Os jornais falam também sobre ataques da Ucrânia a Belgorod. Ainda a artista russa condenada a 7 anos de prisão.

    Ouça aqui este episódio de Guerra Traduzida:

    Encontro com Biden foi “facada nas costas para Xi”

  • Fim do apoio ocidental pode dar à Rússia oportunidade de "vencer guerra"

    O fim do apoio ocidental à Ucrânia pode terminar com a atual “guerra posicional” e dar oportunidade para as forças russas avançarem “em grande escala com boas perspetivas de sucesso”, alertou quarta-feira um centro de análise norte-americano.

    O Institute for the Study of War (ISW), um centro de análise com sede nos Estados Unidos, explicou que a atual “guerra posicional” na Ucrânia “não se baseia numa paridade permanente na capacidade militar entre a Rússia e a Ucrânia, que continuará indefinidamente, independentemente do apoio ocidental a Kiev”.

    “Resulta, pelo contrário, de limitações autoimpostas às tecnologias que o Ocidente tem estado disposto a fornecer à Ucrânia e de restrições à base industrial de defesa russa resultantes, em grande parte, da relutância do Presidente russo, Vladimir Putin, até agora, em comprometer totalmente a Rússia nesta guerra”, explicou este instituto na sua análise enviada em comunicado.

    O equilíbrio atual é, desta forma, “altamente instável e poderia facilmente ser inclinado em qualquer direção por decisões tomadas no Ocidente”.

  • Parlamento turco adia aprovação do protocolo de adesão da Suécia à NATO

    O Parlamento turco adiou hoje a aprovação do protocolo de adesão da Suécia à NATO, etapa restante, juntamente com a aprovação da Hungria, para que o país escandinavo se torne o 32.º membro da Aliança Atlântica.

    A Comissão dos Negócios Estrangeiros da Grande Assembleia Nacional da Turquia reuniu-se hoje para dar “luz verde” ao protocolo de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), mas decidiu adiar a questão a pedido do partido do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

    Segundo o presidente da comissão, Fuat Oktay, a decisão do adiamento deve-se ao facto de “a questão em debate não ter sido clarificada” e por “as negociações não estarem suficientemente maduras”, segundo a agência noticiosa turca Anatólia.

    O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Burak Akcapar, informou hoje os membros da comissão sobre as medidas tomadas pela Suécia para satisfazer as exigências de segurança da Turquia, afirmando que os militantes curdos já não conseguem encontrar um “espaço confortável para se movimentarem na Suécia”, segundo a agência noticiosa Anadolu.

    “O governo e a opinião pública sueca começaram a compreender melhor as preocupações legítimas do nosso país em matéria de segurança”, afirmou Akcapar.

  • Reino Unido afirma que exército russo está a tentar cercar Avdiikva

    Os serviços secretos britânicos afirmaram hoje que o exército russo está a tentar cercar a cidade de Avdiikva, um epicentro de combates nas últimas semanas na província oriental de Donetsk.

    “Durante a última semana, as forças russas continuaram a atacar as aldeias em torno da disputada cidade de Adviivka”, afirmaram os serviços secretos, sublinhando que “é quase certo que a Rússia está a tentar fazer um movimento de pinça para cercar a cidade”.

    A cidade de Avdiikva, localizada no leste da Ucrânia, foi palco de combates “durante quase uma década”, por “ter importância política para a Rússia devido à sua proximidade com a cidade de Donetsk”, segundo um comunicado publicado pelo Ministério da Defesa britânico na rede social X.

    “Os recentes avanços aproximaram provavelmente as forças russas da Avdiivka Chemical and Coke Plant, um complexo industrial que produz coque e uma variedade de produtos químicos e que ocupa uma posição tática chave a norte da cidade”, explicaram.

  • Rússia perplexa com sanções checas a empresa que gere bens estatais

    A Rússia descreveu hoje como ilegal, antirrussa e desconcertante a decisão da República Checa de congelar os bens de uma empresa que gere propriedade estatal russa.

    “Uma posição tão profundamente antirrussa das autoridades checas causa, naturalmente, uma perplexidade absoluta”, reagiu o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov.

    O Governo da República Checa incluiu na lista de sanções uma empresa que gere os bens do Estado russo em solo checo, considerando que a atividade comercial de Moscovo financia “o assassinato de ucranianos”.

    Trata-se da Empresa Unitária do Estado Federal Roszagranproperty, que gere o património imobiliário russo no estrangeiro.

    A maior parte dos ativos estão localizados em Praga ou na cidade termal de Karlovy Vary, que tradicionalmente tem uma grande comunidade empresarial e cidadãos russos.

    A sanção exclui os edifícios das missões diplomáticas.

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