Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog termina aqui. Pode continuar a seguir as notícias relacionadas com a invasão do Capitólio e com a transferência de poder de Donald Trump para Joe Biden no Observador.

  • Donald Trump publicou um vídeo com quase três minutos em que condena a invasão do Capitólio concretizada por alguns dos seus apoiantes na quarta-feira — e que, para alguns críticos, ele mesmo instigou no discurso que proferiu naquele dia num parque da Casa Branca. Leia mais aqui.

    Donald Trump condenou invasão do Capitólio e aceitou resultados eleitorais: “Contaminaram a sede da democracia americana”

  • Mike Pence recusa invocar 25ª emenda

    O vice-Presidente dos EUA Mike Pence opôs-se à ideia de invocar a 25ª emenda para destituir Donald Trump antes do término do seu mandato, avança o The New York Times.

    Esta posição será apoiada por vários membros do gabinete presidencial do Presidente norte-americano ainda em funções, adianta o jornal. Ainda não informações de quando Mike Pence vai comunicar a sua decisão ao Congresso norte-americano.

    Nancy Pelosi afirmou que se Pence não invocasse a 25ª emenda, o Congresso estaria pronto para avançar com o processo de impeachment.

  • Nancy Pelosi apoia destituição de Trump pela 25.ª emenda. Se Pence não avançar, Congresso pronto para impeachment

    A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, anunciou esta tarde que vai apoiar o pedido apresentado por 19 congressistas democratas a Mike Pence para que seja invocada a 25.ª emenda da Constituição norte-americana e o Presidente Trump seja imediatamente retirado do poder.

    Se o processo não avançar, o Congresso está preparado para avançar com o processo de impeachment, anunciou a líder da câmara baixa do Congresso.

  • Joe Biden diz que invasão do Capitólio foi "terrorismo doméstico" e "assalto sem precedentes" à democracia

    O Presidente eleito dos EUA, Joe Biden, esteve há minutos a discursar no estado do Delaware, a propósito do anúncio da nomeação do juiz Merrick Garland para o cargo de procurador-geral, e aproveitou a intervenção para acusar Trump de ter instigado um “assalto sem precedentes” às instituições democráticas norte-americanas.

    Classificando o dia de quarta-feira como “um dos dias mais negros na história da nossa nação”, Joe Biden recusou chamar “manifestantes” aos invasores do Capitólio.

    “Não foi uma manifestação, não foi desordem, não foi um protesto. Não lhes chamem manifestantes. Eram uma turba em motim, rebeldes, terroristas domésticos”, disse Biden.

    Durante o discurso, Joe Biden salientou que a reação policial à invasão teria sido muito diferente caso se tratasse de uma manifestação anti-racismo. O Presidente eleito disse que recebeu uma mensagem da sua neta a lembrá-lo de que quando houve protestos em Washington D.C. na sequência da morte de George Floyd um forte dispositivo policial assegurou a proteção da capital federal.

    Porém, na quarta-feira, o dispositivo de segurança mobilizado para a certificação dos resultados eleitorais foi muito menor.

    “Ninguém me poderá dizer que se tivesse sido um grupo do Black Lives Mater a protestar ontem eles não teriam sido tratados de um modo muito, muito pior do que a turba de bandidos que invadiu o Capitólio. Todos sabemos que é verdade. E é inaceitável. Completamente inaceitável”, disse Biden.

  • Ministra dos Transportes demite-se depois de violência no Capitólio. É a primeira baixa no governo de Trump

    A ministra dos Tranportes dos EUA, Elaine Chao, demitiu-se na sequência dos violentos confrontos de quarta-feira no Capitólio. Depois de várias demissões entre os funcionários da Casa Branca e de vários aliados republicanos se terem demarcado de Trump, esta é a primeira baixa no próprio governo norte-americano.

    Num curto comunicado publicado no Twitter, Elaine Chao, que ocupava o cargo de secretária dos Transportes, afirmou que os EUA “experienciaram um acontecimento traumático e completamente evitável” e criticou os “apoiantes do Presidente” que “invadiram o edifício do Capitólio na sequência de um discurso” de Trump.

    “Isto perturbou-me de uma maneira que não posso ignorar”, destacou Chao.

    Dizendo-se “orgulhosa” dos feitos que alcançou durante o mandato à frente da pasta dos Transportes, Elaine Chao comunicou que resignou ao cargo e que abandonará o governo na próxima segunda-feira, dia 11 de janeiro.

    Elaine Chao comprometeu-se também a ajudar o democrata Pete Buttigieg, que vai ocupar o cargo sob o governo de Joe Biden, durante o processo de transição.

  • Advogado de Donald Trump queria adiar contagem de votos no Colégio Eleitoral. Mas ligou para o número errado e a gravação foi partilhada

    Rudy Giuliani queria adiar a contagem de votos no Congresso Eleitoral e deixou uma mensagem de voz ao número que seria do senador Tommy Tuberville. Mas enganou-se no número e gravação foi publicada.

    Advogado de Donald Trump queria adiar contagem de votos no Colégio Eleitoral. Mas ligou para o número errado e a gravação foi partilhada

  • Vídeo. A longa e turbulenta confirmação da vitória de Biden

    Depois de uma invasão inédita do Capitólio, que forçou os trabalhos a parar, o Congresso dos Estados Unidos declarou formalmente que Joe Biden é o vencedor das eleições. Trump continua a não aceitar.

  • Congressista republicano Adam Kinzinger junta-se a democratas e pede que seja invocada a 25.ª emenda para tirar Trump do poder

    O congressista republicano Adam Kinzinger apelou esta quinta-feira ao governo norte-americano que invoque a 25.ª emenda da Constituição e destitua o Presidente Trump das funções.

    Kinzinger é o primeiro republicano a fazê-lo e junta-se a um esforço de vários democratas que, desde os protestos violentos da noite de quinta-feira, começaram a pedir ao vice-presidente Mike Pence que use este mecanismo constitucional para retirar Trump do poder.

    A 25.ª emenda é uma ferramenta constitucional que permite ao vice-presidente, quando apoiado por uma maioria dos membros do governo, assumir as funções presidenciais interinamente, se comprovar que o Presidente está incapaz de exercer o cargo.

    Kinzinger apelou à aplicação da 25.ª emenda numa mensagem em vídeo publicada no Twitter em que associa as palavras de Trump à violência ocorrida na quarta-feira no Capitólio norte-americano.

  • Republicanos afastaram-se de Trump e confirmaram a vitória de Biden depois de uma noite caótica

    Sem Twitter e sem apoio de muitos republicanos que o abandonaram, Trump promete transição pacífica, mas continua sem aceitar a derrota. Esta noite esgotaram-se os recursos: vitória de Biden é oficial.

    Republicanos afastaram-se de Trump e confirmaram a vitória de Biden depois de uma noite caótica

  • Irão, China e outros deliciados com imagens da invasão do capitólio dos EUA

    As imagens da invasão do Capitólio, que correram mundo, estão a fazer as delícias dos adversários dos EUA. Líder do Irão fala em “democracia frágil” e na China fala-se numa “linda visão”.

    Venezuela e China e outros reagem com ironia a imagens da invasão do Capitólio dos EUA

  • Os momentos chave da invasão do Capitólio por apoiantes de Trump

    Foram precisas cerca de três horas e um quarto para que as autoridades retomassem o controlo do Capitólio, edifício central da democracia americana. Este é o filme do que aconteceu, passo a passo.

    Os momentos chave da invasão do Capitólio por apoiantes de Trump

  • Washington mantém-se em estado de emergência até depois da tomada de posse

    A mayor de Washington decidiu prolongar o estado de emergência na cidade por mais 15 dias, permitindo o reforço das medidas de segurança até depois da tomada de posse de Joe Biden, marcada para 20 de janeiro.

  • O momento em que Mike Pence confirma a vitória de Joe Biden

    Depois da invasão e de um debate que durou várias horas, coube a Mike Pence, o ainda vice-Presidente, confirmar a validação da vitória de Joe Biden e de Kamala Harris. Eram 3h41 em Washington DC. Este vídeo mostra o momento que concluiu a sessão no Congresso.

  • "Nada nos vai parar!". O último "tweet" de Ashli Babbitt, a veterana da Força Aérea baleada no Capitólio

    Mulher baleada no Capitólio era veterana da Força Aérea e apoiante fervorosa de Trump. Escreveu no Twitter, horas antes, que “nada” iria “parar” a “invasão” que iria haver em Washington DC.

    “Nada nos vai parar!”. O último “tweet” de Ashli Babbitt, a veterana da Força Aérea baleada no Capitólio

  • A declaração (histórica) de Donald Trump, na íntegra

    Com a conta de Twitter bloqueada, Donald Trump recorreu a um quadro da Casa Branca (Dan Scavino, diretor de comunicações) para difundir o seguinte comunicado:

    “Embora eu discorde totalmente do resultado da eleição, e os factos me deem razão, mesmo assim haverá uma transição ordeira do poder no dia 20 de janeiro. Sempre disse que iríamos continuar a nossa luta para garantir que apenas os votos legais seriam contados. Embora isto represente o fim do melhor primeiro mandato da história presidencial, foi apenas o início da nossa luta para Fazer da América Grande Novamente (Make America Great Again)”.

  • Trump põe ponto final ao impasse. "Haverá uma transição ordeira do poder no dia 20 de janeiro" (embora discorde do resultado das eleições)

    Donald Trump acaba de pôr um ponto final ao impasse, num comunicado colocado no Twitter por um membro da sua administração, Dan Scavino (diretor de comunicações).

    Haverá uma transição ordeira do poder no dia 20 de janeiro“, diz Donald Trump, que tem a sua conta de Twitter bloqueada.

    O ainda Presidente dos EUA mantém que “discorda totalmente do resultado da eleição” e que os “factos” o suportam, mas “ainda assim” haverá uma transição ordeira do poder.

    (em atualização)

  • 306 votos para Biden (bastavam 270). Vitória confirmada e declarada por Mike Pence

    Mike Pence, republicano que preside aos trabalhos no Congresso (e que ainda é vice-Presidente), confirmou a vitória de Biden-Harris.

    Joe Biden obteve 306 votos do colégio eleitoral. Bastavam 270 votos para assegurar a presidência norte-americana.

  • Joe Biden já tem os votos necessários para ser, oficialmente, escolhido para Presidente dos EUA

    Joe Biden já tem os votos necessários para ser, oficialmente, escolhido para Presidente dos EUA.

    O candidato democrata já obteve 306 votos do colégio eleitoral, contra os 232 de Donald Trump. Bastavam 270 votos para assegurar a presidência norte-americana.

    Mike Pence, republicano que preside aos trabalhos no Congresso (e que ainda é vice-Presidente), está a confirmar a vitória de Biden-Harris

  • Câmara dos Representantes também rejeita objeção aos votos da Pensilvânia

    A Câmara dos Representantes também votou pela rejeição da objeção que tinha sido lançada contra os votos da Pensilvânia.

    A votação, marcada por um debate por vezes muito tenso, foi de 282 contra 138, pelo que haverá condições para que todo o Congresso (Câmara dos Representantes e Senado) viabilize os 20 votos do colégio eleitoral que representam a Pensilvânia.

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