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  • Bom dia,

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  • Ponto de situação. O que aconteceu no final da tarde e noite do 342.º dia de guerra?

    Nas últimas horas Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano, apelou aos parceiros ocidentais que aumentem o apoio militar. Uma porta-voz da Casa Branca já revelou que poderá estar para “breve” um novo pacote de assistência militar que, segundo fontes da Reuters, deverá incluir rockets de maior alcance e equipamento de suporte para os sistemas de defesa antiaéreos Patriot.

    • O Ministério de Defesa da Rússia disse ter tomada controlo da localidade de Blahodatne, avançou a agência Reuters. A vila situa-se perto da cidade de Bakhmut, onde decorrem intensos combates entre as forças russas e ucranianas.

    • Andrew Medvedev, um antigo membro do grupo paralimitar russo Wagner, pediu asilo na Noruega, pedido desculpa aos ucranianos que vivem naquele país. “Peço que não me condenem e, em todo o caso, peço desculpas”

    • O ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, anunciou o envio de 12 canhões Caesar para a Ucrânia, após um encontro com o homólogo ucraniano, Oleksiy Reznikov. A França comprometeu-se também a treinar 2.000 militares ucranianos durante o verão.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou a NATO de travar uma “guerra híbrida” contra a Rússia. “Independentemente do que digam os nossos parceiros ocidentais e de como tentem justificar as suas ações ao fornecer armas à Ucrânia (…) todos compreendem o que se passa”, afirmou Sergei Lavrvov.

    • O chefe do gabinete do Presidente da Ucrânia, Andriy Yermak, apelou à União Europeia que implemente sanções “imediatas” contra os propagandistas do Kremlin para debilitar o apoio que Vladimir Putin no país.

    • Vários aliados da Ucrânia rejeitaram a hipótese de fornecerem caças, mas Kiev permanece otimista. “No início, todos os tipos de assistência passaram pela fase do ‘não’”, afirmou o ministro da Defesa ucraniano. Depois da Ucrânia ter sugerido que a Polónia poderia estar disposta a enviar os caças F-16 que Kiev pediu, Varsóvia negou que estejam a decorrer discussões nesse sentido.

    • Os Estados Unidos acusaram a Rússia de não respeitar o designado tratado New Start, o último acordo de desarmamento nuclear que une os dois países. A diplomacia norte-americana censurou Moscovo por ter suspendido as inspeções e anulado as conversações previstas no âmbito deste acordo.

    • A Ucrânia está a preparar os últimos pormenores da cimeira com a União Europeia em Kiev. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, sublinhou que o evento será “um forte sinal” para os “parceiros e inimigos” do país.

    • A Presidência turca confirmou estar a manter contactos para promover trocas de prisioneiros de guerra entre a Rússia e a Ucrânia e criar um corredor humanitário no país.

    • O Presidente ucraniano anunciou que estão a ser preparadas novas reformar no país para transformar a realidade social, legal e política do país. No habitual discurso diário, Volodymyr Zelensky explicou que o objetivo das medidas é caminhar para uma realidade “mais humana, transparente e eficaz”.

  • Zelensky anuncia reformas no sistema social, legal e político após casos de corrupção

    O Presidente ucraniano anunciou esta terça-feira que estão a ser preparadas novas reformar no país para transformar a realidade social, legal e política do país. No habitual discurso diário, Volodymyr Zelensky explicou que o objetivo das medidas é caminhar para uma realidade “mais humana, transparente e eficaz”.

    As declarações surgem depois de uma onda de renúncias e demissões que abalou as estruturas de poder na Ucrânia, devido a suspeitas de corrupção em vários cargos. O líder ucraniano não avançou para já detalhes sobre as reformas, deixando apenas um recado: “Haverá decisões. Aqueles no sistema que não dão resposta aos requisitos fundamentais do Estado e da sociedade não devem permanecer nos seus cargos“.

  • Hungria aponta “estupidez” da Suécia face à Turquia no processo de adesão à NATO

    A Hungria considera “estúpida” a atitude da Suécia após um militante de extrema-direita ter queimado um exemplar do Corão em Estocolmo, incidente que impeliu a Turquia a bloquear a adesão do país nórdico à NATO.

    Profanar um livro religioso é “inaceitável”, reagiu o ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjarto, no decurso de uma conferência de imprensa em Bucareste com o seu homólogo turco Mevlut Çavusoglu.

    Szijjarto considerou ser “estúpido” privilegiar a liberdade de expressão, como fez o primeiro-ministro Ulf Kristersson, para justificar a autorização de manifestação.

  • Novo pacote de assistência dos EUA à Ucrânia pode ser anunciado esta semana, antecipam oficiais

    Uma porta-voz da Casa Branca disse esta terça-feira que poderá estar para “breve” um novo pacote de assistência militar norte-americano para a Ucrânia e, segundo fontes da Reuters, deverá incluir rockets de maior alcance.

    Dois oficiais norte-americanas revelaram que o novo apoio militar deverá ser anunciado ainda esta semana. É esperado que inclua equipamento de suporte para os sistemas de defesa antiaéreos Patriot e armas anti-tanque Javelin.

  • Rússia reclama controlo de localidade perto de Bakhmut

    O Ministério de Defesa da Rússia disse ter tomada controlo da localidade de Blahodatne, avançou a agência Reuters. A vila situa-se perto da cidade de Bakhmut, onde decorrem intensos combates entre as forças russas e ucranianas.

    Moscovo adiantou que Blahodatne, que fica numa das principais estradas para Bakhmut, foi capturado com a ajuda de apoio aéreo.

  • Polónia nega discussões sobre envio de caças F-16

    A Ucrânia sugeriu que a Polónia poderia estar disposta a enviar os caças F-16 que Kiev pediu, mas Varsóvia negou esta quarta-feira que estejam a decorrer discussões nesse sentido.

    O vice-ministro da Defesa polaco, Wojciech Skurkiewic, garantiu que até agora esse tema não esteve em debate no país.

  • Turquia confirma contactos para troca de prisioneiros de guerra entre a Rússia e a Ucrânia

    A Presidência turca confirmou esta terça-feira estar a manter contactos para promover a troca de prisioneiros de guerra entre a Rússia e a Ucrânia e criar um corredor humanitário naquele país, há quase um ano em guerra.

    “Estamos a falar sobre isto, continuamos a manter contactos a vários níveis. Às vezes, de facto, registam-se pequenas mudanças. A iniciativa de criar um corredor humanitário para os feridos está a ser abordada”, declarou Ibrahim Kalin, porta-voz do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, à televisão TRT, acrescentando que Ancara espera “ver resultados quanto antes”.

    Por seu lado, a Provedora de Justiça russa, Tatiana Moskalkova, asseverou esperar que a Turquia esclareça “o roteiro” em questão para a criação desse corredor humanitário.

  • Ucrânia pede mais armas para evitar "expansão" da Federação Russa

    Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano, apelou aos parceiros ocidentais que aumentem o apoio militar, numa altura em que se multiplicam os pedidos por caças.

    O conselheiro de Volodymyr Zelensky sublinhou que a guerra já está no “centro” da Europa, alertando que se a Ucrânia não receber armas dos países aliados o conflito se vai propagar. “A Federação russa não vai parar a expansão”, avisou.

  • Cimeira em Kiev com UE é “forte sinal” para parceiros e inimigos

    O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, disse hoje que a concretização de uma cimeira entre a Ucrânia e a União Europeia (UE) na sexta-feira, em Kiev, cuja realização confirmou, é “um forte sinal” para os “parceiros e inimigos” do país.

    “O facto de esta cimeira ir decorrer em Kiev é um forte sinal tanto para os parceiros como para os inimigos” da Ucrânia, alvo de uma ofensiva militar russa desde fevereiro de 2022, assinalou Chmygal numa reunião do Governo.

    Denys Shmygal também confirmou que na véspera da cimeira a capital ucraniana vai receber vários comissários europeus para “consultas entre o Governo e a Comissão Europeia”.

  • EUA acusam Rússia de violar regras de controlo de armas nucleares

    A Rússia está a violar os compromissos acordados no tratado de armas nucleares START ao continuar a recusar as inspeções das suas infraestruturas, afirmou um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

    “A recusa da Rússia em facilitar as atividades de inspeção impede os Estados Unidos de exercer direitos importantes inscritos no tratado e ameaça a viabilidade do controlo de armas nucleares”, referiu o representante num comunicado citado pela CNN.

    No novo acordo START Washington e Moscovo comprometeram-se a autorizar visitas às infraestruturas nucleares. As atividades de inspeção foram interrompidas em 2020, devido à pandemia de Covid-19, e desde então não voltaram a ser retomadas.

  • EUA rejeitam envio de caças para Ucrânia, mas Kiev permanece otimista

    Com um simples “não” o Presidente norte-americano, Joe Biden, afastou na segunda-feira a hipótese de os Estados Unidos enviarem caças para a Ucrânia. O ministro da Defesa ucraniano não ficou convencido e lembra: “No início, todos os tipos de assistência passaram pela fase do ‘não'”.

    Durante um encontro com o homólogo francês em Paris, Oleksii Reznikov indicou que a rejeição de Washington poderá ser apenas temporária. “Aconteceu com os HIMARS, com a artilharia, com os Bradley. Com os tanques Leopard-2 também recebemos primeiro um ‘não’ e agora temos uma coligação”, recordou.

    O ministro disse acreditar na possibilidade da criação de coligação para o fornecimento de caças, lembrando que é necessário que algum país lidere a iniciativa. “É por isso que estou aqui”, afirmou Reznikov, sugerindo esperar da França luz verde para a entrega deste equipamento.

  • Noruega pretende manter “um certo contacto” com Rússia para prevenir futuras tensões

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Anniken Huitfeldt, admitiu hoje a necessidade de “manter um certo contacto” com as autoridades russas para evitar “mal-entendidos” e uma possível escalada das tensões na região do Ártico.

    “Não podemos alterar a nossa geografia. A Rússia é vizinha da Noruega”, assinalou Huitfeldt, ao definir como “estável” a situação no norte, junto à disputada região do Ártico, apesar de considerar que “as coisas podem mudar rapidamente”.

    Neste aspeto, a ministra norueguesa informou que Oslo “está a monitorizar a atividade militar” russa e a “aumentar a presença da Defesa e coordenar atividades com os aliados”.

  • Ucrânia quer inclusão de propagandistas do Kremlin na lista de sanções da UE

    O chefe do gabinete do Presidente da Ucrânia apelou à aplicação de sanções contra propagandistas do Kremlin para debilitar o apoio que Vladimir Putin tem no país e que está a utilizar para continuar a invasão.

    “As sanções contra os propagandistas têm de ser aplicadas imediatamente”, sustentou Andriy Yermak por videoconferência durante uma reunião do Comité para os Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu, em Bruxelas (Bélgica).

    Para o responsável pelo gabinete de Volodymyr Zelensky, o Presidente russo, Vladimir Putin, “está preparado” para prolongar a guerra por achar que os militares que estão a combater por Moscovo “são dispensáveis”, em contraste com o apoio na Rússia que “é muito forte”.

  • FMI: "A economia russa vai crescer em 2023"

    O Fundo Monetário Internacional prevê que a economia russa cresça 0,3% em 2023 e explica que as sanções só se vão sentir a longo prazo. Ainda os campos de treino entre Rússia e Bielorrússia.

    Ouça aqui A Guerra Traduzida com análise à imprensa russa

    FMI: “A economia russa vai crescer em 2023”

  • Depois dos tanques a Ucrânia quer caças F-16

    A Força Aérea da Ucrania garante que precisa de renovar a frota com 200 aeronaves de “um único tipo de caça, que pode ser o F-16″. Ainda a tensão entre o Comité Olímpico Internacional e Kiev.

    Ouça aqui A Guerra Traduzida com destaque para a imprensa da Ucrânia

    Depois dos tanques a Ucrânia quer caças F-16

  • EUA preparam-se para anunciar pacote de assistência para Ucrânia

    Washington está prestes a divulgar um novo pacote de assistência para a Ucrânia, avançou uma porta-voz da Casa Branca. “A expectativa é que teremos um novo pacote de assistência em segurança a anunciar em breve”, antecipou Olivia Dalton em declarações aos jornalistas.

    Questionada sobre o envio dos caças F-16 que a Ucrânia tem pedido, Dalton remeteu para as declarações do Presidente norte-americano, que na segunda-feira afastou essa possibilidade. A porta-voz destacou o apoio que os EUA prestaram a Kiev desde o início da guerra, acrescentando que os oficiais norte-americanos estão em contacto com os ucranianos sobre as necessidades do país.

    Macron e Rutte deixam porta entreaberta, Biden assume o “não”. A resposta dos aliados ao pedido ucraniano de caças

  • Lavrov acusa NATO de travar "guerra híbrida" contra a Rússia

    Há muito tempo que a NATO está envolvida numa guerra “híbrida” contra a Rússia, considera o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia durante uma conferência de imprensa no Egito.

    “Independentemente do que digam os nossos parceiros ocidentais e de como tentem justificar as suas ações ao fornecer armas à Ucrânia (…) todos compreendem o que se passa”, afirmou Sergei Lavrvov ao lado do homólogo egípcio.

    O diplomata defendeu que, perante o contínuo envio de armas a Kiev, Moscovo está apenas a tomar as medidas necessárias para prevenir que a Ucrânia se torne numa ameaça maior à segurança da Rússia. “Vemos tudo, não somos apenas meros observadores”, acrescentou, citado pela agência TASS.

  • França promete enviar 12 canhões Caesar para Ucrânia

    O ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, anunciou o envio de 12 canhões Caesar para a Ucrânia, após um encontro com o homólogo ucraniano, Oleksiy Reznikov. A França comprometeu-se também a treinar 2.000 militares ucranianos durante o verão.

    Os ministros estiveram reunidos esta terça-feira em Paris, tendo discutido a possibilidade de a França enviar caças para Kiev. Até agora ainda não foi tomada uma decisão, mas o Presidente Emmanuel Macron afirmou, na segunda-feira, que “por definição, nada está excluído”.

  • Iniciativa Liberal questiona Governo sobre tanques Leopard e quer saber quantos estão operacionais

    Liberais perguntaram à ministra da Defesa quantos tanques Leopard tem Portugal, quantos estão operacionais e o que está na origem da “indecisão” em enviá-los para a Ucrânia.

    Iniciativa Liberal questiona Governo sobre tanques Leopard e quer saber quantos estão operacionais

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