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Parecia que a estrelinha tinha voltado. Uma reviravolta nos últimos minutos do dérbi com o City, a grande recuperação apesar da derrota no jogo com o Tottenham para a Taça da Liga. O Manchester United estava longe de ser perfeito mas havia sinais de que as ideias de Ruben Amorim começavam a passar. Os adeptos já sentiam algo de diferente no clube, os próprios comentadores viam o português como um salvador do atual estado autofágico dos red devils. Depois, tudo quebrou. Caiu de uma forma inesperada, sucumbiu de uma maneira surpreendente. Primeiro o desaire com o Bournemouth em Old Trafford com uma segunda parte confrangedora, de seguida a derrota com o Wolverhampton muito marcada pela expulsão de Bruno Fernandes, a fechar o ano mais uma exibição demasiado má com o Newcastle onde o 2-0 pecou por escasso. |
Amorim tem o lugar em risco? Não. Está dependente dos resultados a breve prazo? Nem por isso. Contudo, o que faz agora vai marcar de forma inevitável o que poderá ou não conseguir fazer no futuro. O plantel tem carências evidentes, o impacto de anos a fio a ser pequeno em campo dizendo ser grande fora dele continua a fazer-se sentir, o nível competitivo dos adversários não “ajuda”. A chegada de três/quatro nomes que entrem de caras nas opções iniciais pode funcionar como um primeiro paliativo mas o desafio principal que enfrenta passa por adaptar-se à realidade, ao contexto e ao momento que o United atravessa – e que vai muito além de casos como o de Rashford, por exemplo. Amorim não gosta de ter um plantel grande mas agora é com isso que tem de trabalhar. Amorim não gosta de ter tantas intervenções em público antes e depois dos jogos mas agora é com isso que tem de lidar. Amorim não gosta de prescindir do seu sistema mas ou consegue uma outra base de jogadores em janeiro ou é isso que tem de começar a mudar para sobreviver. |
Por cá, Rui Borges deu o mote para mostrar que os sistemas também podem travar crises conjunturais. Com apenas 72 horas de trabalho, o técnico soltou o Sporting das amarras de um 3x4x3 que ficou refém do seu criador e ganhou o dérbi frente ao Benfica pelo efeito surpresa de uma linha a quatro que deu o primeiro sinal da viragem que se perspetiva em Alvalade. O calendário cruzado com a falta de tempo para trabalhar é o grande adversário dos leões, que defrontam agora o V. Guimarães no Minho (esta sexta-feira, 20h30), mas o Campeonato chega à última jornada da primeira volta com tudo em aberto para três candidatos. Atento a essa partida está o FC Porto, que joga antes com o Nacional (18h), depois da goleada ao Boavista, e pode regressar à liderança, seja à condição ou em definitivo. No sábado, é dia de Benfica-Sp. Braga (18h). |
O duelo na Luz servirá de “teste” ao outro prato forte da semana, com a Final Four da Taça da Liga a reunir em Leiria os quatro melhores classificados do último Campeonato. Primeiro, na terça-feira, o FC Porto e o Sporting terão o terceiro clássico da temporada depois do triunfo dos dragões na Supertaça e dos leões na Liga (19h45). No dia seguinte, Benfica e Sp. Braga discutem a outra vaga na decisão, com a nuance de os minhotos serem os campeões em título e necessitarem de uma reação à derrota frente ao Casa Pia. |
No plano internacional, o destaque vai para a chegada de Sérgio Conceição ao AC Milan, substituindo Paulo Fonseca no comando dos rossoneri depois de mais um empate na Serie A com a Roma. Chegou, viu, foi apresentado, trabalhou “constipado e com 39º de febre” e rumou à Arábia Saudita, onde tem esta sexta-feira (19h) o primeiro encontro oficial frente à Juventus do filho Francisco nas meias-finais da Supertaça de Itália (a decisão joga-se na segunda-feira às 19h). Ainda este fim de semana, destaque para a Supertaça de França entre PSG e Mónaco (domingo, 16h30) e, voltando ao início desta newsletter, ao clássico em Anfield entre o líder Liverpool e um Manchester United que… tem menos de metade dos pontos (domingo, 16h30). |
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Eu, a TV e um comando
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O jogo em palavras
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Pódio
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Real Madrid dominou Globe Soccer Awards com Vinicius Jr., Bellingham, Courtois, Ancelotti e Florentino Pérez mas foi o reencontro entre os portugueses mais premiados que concentrou muitas atenções.
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Os minhotos repetiram o que já tinham feito na final da Taça de Portugal da temporada passada e voltaram a vencer o Sporting, conquistando a Supertaça de futsal pela primeira vez na história (2-1).
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Após uma primeira parte equilibrada que teve o Sporting à frente em alguns momentos, Benfica disparou no terceiro período e ganhou dérbi de forma convincente, somando o décimo triunfo na Liga (81-64).
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O especial
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NBA
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Jogador dos Lakers celebra esta segunda-feira o 40.º aniversário enquanto cumpre a 22.ª temporada na NBA — e mantém números de All Star. Já joga com o filho e fala em acabar a carreira, mas sem data.
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Terceiro tempo
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