A Secretária-Geral Adjunta da NATO, a norte-americana Rose Gottemoeller, efectuou uma visita oficial a Lisboa nas passadas quinta e sexta-feiras. No âmbito desta visita, proferiu uma palestra sobre “O Futuro da NATO” no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica. Foi uma vigorosa defesa da Aliança Atlântica, seguida de intenso e amigável debate com uma vasta audiência.
O tema do “futuro da NATO” é central e não deve ser menosprezado. Vai aliás dominar a próxima 27ª edição do Estoril Political Forum, a 24-26 de Junho, sobre “The Atlantic Alliance: 70 Years after the Founding of NATO, 30 Years after the Fall of the Berlin Wall” — promovido pelo mesmo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica. Randolph Churchill, bisneto de Winston Churchill, confirmou já a sua presença, o que exprime com clareza a importância que atribui ao tema.
No entanto, em vários sectores — à esquerda e à direita, na Europa e na América — têm surgido dúvidas sobre a razão de ser da NATO. Uns dizem que, depois da queda do Muro de Berlim, já não há “Guerra Fria” contra o comunismo e que, por isso, a NATO deixou de ter razão de ser. Outros argumentam que temos hoje um mundo multipolar de alianças flexíveis, em que não é vantajoso ter um bloco militar fixo como a NATO.
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