Na longa maratona em que Rui Rio se inscreveu, a meta não é certa e a pista não é única.

A sua estratégia interna, de silenciamento de críticos e obliteração de adversários, está cumprida ao ponto de se ter tornado imune a derrotas eleitorais. A sua estratégia nacional, de recentramento do PSD, devolveu alguma tolerância social a um partido fustigado pelos anos da troika e reintegrou-o no diálogo com o poder, sendo chamado a validar nomeações institucionais, como se viu no Tribunal de Contas, e a acordar outras tantas, como se viu nas CCDR’s.

Excetuando o risco, bem real, de ser usado como mais uma peça no dominó de desresponsabilização do primeiro-ministro, não haveria nada de errado neste rumo, incluindo para quem lhe viesse a suceder.

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