Artigos publicados
Estados Unidos da América
O admirável senhor Burns
Em 2006, como embaixador dos EUA em Moscovo, Bill Burns assinou um telegrama que se tornaria célebre. Ele será o primeiro diplomata de carreira a chegar a diretor da Central Intelligence Agency.
Estados Unidos da América
As palavras da insurreição
Nós, a um oceano de distância dos EUA e com vários tweets de proximidade, talvez devêssemos refletir sobre aquilo que deixamos passar em branco por parte das nossas lideranças.
Partido Chega
A razão de Ventura
Ironicamente, os partidos que tornaram Ventura o centro da vida política nacional são os mesmos que falharam em fornecer vitalidade e respeito à República.
Pedro Passos Coelho
O primeiro entre iguais
A palestra que Passos Coelho proferiu este mês mostrava o que, para quem o segue e escuta, não pode contar como novidade: sabe o país que quer de Portugal e sabe que lugar quer para esse país no mundo
Morte no SEF
O que se passa em nosso nome
Quando o próprio SEF que termina dizendo que não constam queixas no nosso livro de reclamações, mostrando que em Portugal o Estado falha, mata e ainda se ri de si mesmo, é de nós que ele se ri também.
Eleições Presidenciais
O Presidente-estátua
Nas presidenciais, por força da sua circunstância, dos seus aliados e dos seus adversários, Marcelo simbolizará o atual regime contra todos os críticos desse regime.
Política
Pinóquio, o grilo e a Europa
Originalmente, Pinóquio mata o grilo à martelada. Costa e Santos Silva mantêm uma maior suavidade na sua coexistência: nem o nariz do primeiro cresce, nem a casaca do segundo desce.
Assembleia Da República
A crise de representação
Cá fora, face a tal espetáculo de incoerências e sonsices, penso que já ninguém dá real importância. É isto o regime. Tudo e o seu contrário. Nenhum posicionamento e, por isso, qualquer posicionamento
Política
Cuidado com o que desejam
Parece-me equívoco, encarar a possibilidade de uma governação chefiada por Rui Rio como um “regresso da direita ao poder”.
Política
A chamada às armas
Assinei essa carta, porque as suas 287 palavras me pareceram evidentes, mas essenciais; breves, mas certeiras; com urgência de consequência, mas de princípios firmados.
Cultura
O silêncio de deus
Fez-se um silêncio, como que reconhecendo a invulgaridade do minuto em que haviam coincidido além do jantar. “Viram que o Keith Jarrett já não pode tocar piano?”. E claro que viram.
Política
A fabulosa história de Adroaldo Mendonça
Um açoriano que foi tesoureiro do PSD, presidente de Junta do PS e cabeça-de-lista do Chega está-se nas tintas para a austeridade, para o racismo, para a IV República e para quaisquer outros chavões.
PSD
O desaparecimento de um político
Se há tempo em que o país precisava de alguém com coragem de enfrentar poderes instalados, sem receios de solidão, elites e unanimidades, era este. Mas Rio não tem sido, nem querido ser, esse alguém.
Política
O rei e o sapador
Da crise sanitária ao colapso hospitalar, da instabilidade política à insanidade partidária, da liderança inerte à bizarria institucional, o país caminha, passo a passo, para um buraco.
Governo
Não há combate ao populismo sem instituições
Em meia década, o PS liderado por Costa procedeu a um assalto institucional que não se pode exatamente classificar como sem precedentes – Sócrates, afinal, era primeiro--ministro há menos de dez anos.
Política
O anti-americanismo primário e a China
O embaixador americano limitou-se a dizer o que vem dizendo desde que chegou a Lisboa: há uma escolha a ser feita entre os aliados ocidentais e os parceiros económicos do Partido Comunista Chinês.
Sociedade
Havemos de acender essa vela
Os americanos podem fazer o seu luto por Ruth Bader Ginsburg. Foi uma figura histórica que perderam esta semana. Nós, mais tarde, com outra gente, talvez consigamos a felicidade de acender essa vela.
China
Forte apelo, fraca aplicação
Xi Jinping esquece-se que dificilmente as gerações europeias que convivem há 75 anos com a memória do Holocausto permitirão que um regime que busca purezas raciais seja tratado com indiferença.
Escolas
O país que se espanta com a Liberdade
É com ironia que vejo os grandes paxás do progressismo internauta ensaiarem uma purga a Sérgio Sousa Pinto, um homem que já foi escoltado pela polícia em nome das suas crenças
Democracia
O suicídio ocidental
Talvez o coma da Liberdade se deva a um sintoma mais singelo e não menos mortal: a crise das democracias é, antes de mais, uma crise dos democratas.
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