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Sismo de 7,1 na escala de Richter abala a Nova Zelândia, mas foi só um susto

Este artigo tem mais de 5 anos

Foi sentido um sismo de 7,1 na escala de Richter perto da Nova Zelândia. O sismo aconteceu às 4h37 locais. Autoridades cancelaram o alerta de tsunami que tinha sido emitido a seguir ao terramoto

Não há registo de vítimas ou de danos preocupantes em edifícios
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Não há registo de vítimas ou de danos preocupantes em edifícios

Não há registo de vítimas ou de danos preocupantes em edifícios

Um sismo de 7,1 na escala de Richter abalou a Nova Zelândia ainda de madrugada, mas não foram registadas vítimas nem estragos de relevo. Segundo o site GeoNet, o epicentro fica no mar, a 130 quilómetros do nordeste do país e ocorreu a 55 quilómetros de profundidade. As réplicas continuam — já foram mais de 100 — mas as autoridades neozelandesas já descartaram o alerta tsunami.

O sismo foi sentido por volta das 4h37 locais (17h37 de Lisboa). 18 horas e 30 minutos antes já tinha havido um primeiro tremor de terra, com uma intensidade de 5,7 na escala de Richter. Foi registado na quinta-feira, às 10h04 locais (21h04 de Lisboa, ainda de quarta-feira) e também foi sentido na nordeste da Nova Zelândia.

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Depois do sismo desta quinta-feira, as autoridades neozelandesas chegaram a declarar um alerta tsunami que na sua fase inicial abrangeu praticamente a totalidade da costa Este do país, depois de terem sido registada uma subida do mar nalgumas zonas da costa Este. Porém, quase quatro horas depois as autoridades neozelandesas cancelaram o alerta de tsunami, mantendo apenas o apelo à população para que evitasse as zonas costeiras. Segundo o GeoNet, têm sido registadas várias réplicas na mesma zona afetada pelo sismo, a maioria de intensidade “fraca” e “leve”.

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Numa conta do Twitter que pertence à Civil Defence, foi feito um aviso claro à população para que não fosse para perto do mar: “As pessoas nas zonas de costa devem afastar-se da água. Afastem-se das praias e da costa”. Mais tarde, perante a continuação das réplicas, tornou a deixar recomendações aos cidadãos. Em caso de novo tremor de terra, devem deitar-se debaixo de um objeto robusto — idealmente, uma mesa — e a agarrá-lo.

A localidade mais próxima do epicentro é Te Araroa, com cerca de 600 habitantes. Em declarações à Radio New Zealand, Aomihi Cook, que vive em de Te Araroa, contou como viveu o momento em que sentiu o tremor de terra. “Olhei para o relógio, eram 4h38, a casa abanou como tudo. Foi o [sismo] mais assustador que alguma vez senti”, disse. Neste momento, juntamente com várias pessoas daquela localidade que saíram de casa, está numa colina, para onde fugiu com o marido. Com um humor invulgar para uma situação deste calibre, disse que o cão ficou em casa, apesar de ter tentado que ele saísse. “Fui ter com o meu cão, mas ele não se quis mexer, e eu disse ‘bom, podes ficar aí, eu vou para a colina!'”, disse. “Ele estava a dormir!”

Outro habitante de Te Araroa disse à Radio New Zealand que se sente “aliviado”, depois do “choque” inicial. Também referiu que não havia estragos visíveis em propriedade, “mas ainda é cedo falar”. Ainda assim, refere que sentiu réplicas do sismo.

A cidade de maior dimensão que fica mais próxima do epicentro é Auckland (quase 1,4 milhões de habitantes), onde testemunhas no local dizem ter sentido o sismo e ainda algumas réplicas.

A Civil Defence de Auckland (órgão com funções análogas à Proteção Civil) escreveu na sua conta oficial de Twitter que “não acreditamos haver nenhum risco para Auckland”, mas disse que a situação ainda estava a ser avaliada.

Pouco tempo depois das primeiras notícias de um sismo naquela região, várias pessoas reagiram nas redes sociais, contando a sua experiência. A maior parte dos testemunhos partiram da cidade de Auckland.

Foi o caso de Simon Sminth, que pouco tempo depois do sismo de 7,1 escreveu: “Ainda estou a sentir réplicas”.

“O nosso hotel estava sem dúvida a abanar por volta das 4h45”, testemunhou Ògbẹ́ni Omoluabi.

Também houve quem desse conta de uma sirene a soar em Auckland, possivelmente devido ao risco de tsunami.

https://twitter.com/Ahhmandah/status/771411796183781376

Mas também houve quem não se tivesse apercebido do sismo. Foi o caso de de Steven Stowers, que escreveu no Twitter: “Terramoto? Não senti nada por aqui em Auckland”.

Por ocasião do sismo de 5,8 de intensidade que antecedeu o desta quinta-feira, a Earthquake Commission, autoridade governamental para situações de terramotos, aconselhou toda a gente a tomar medidas de precaução.

Artigo atualizado dia 2 de setembro às 6h50.

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