Portugal vai marcar presença naquela que é a maior feira de tecnologia do mundo, a CES, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Até domingo, a Criam e a Findster levam o português para o outro lado do Atlântico, depois de terem participado nos programas da HAX, a maior aceleradora de hardware do mundo. Foram as primeiras empresas portuguesas a fazê-lo.

A Criam desenvolveu um dispositivo que pretende detetar de forma automática, portátil e rápida o tipo de sangue e doenças e, nos últimos três meses, esteve a desenvolver um protótipo em Shenzhen, no HAX China. Já a Findster lançou um dispositivo para localização de crianças, em 2014, na plataforma de crowdfunding (financiamento coletivo) Indiegogo. No início de 2016, participou no HAX Boost, em São Francisco.

“Estamos a reinventar a forma como os testes ao sangue são feitos hoje em dia, permitindo que estes sejam, por exemplo, feitos a bordo de uma ambulância, de forma automática e rápida. Queremos com este produto combater a ineficiência do uso de sangue em caso de emergência, permitindo a determinação do tipo de sangue necessário para transplante ainda antes de chegar ao Hospital”, explica Vitor Crespo, CEO da Criam, em comunicado.

O líder da Findster, David Barroso, escreveu que na primeira campanha da empresa “ficou claro o peso que o mercado dos Estados Unidos tinha para o produto, pelo que a participação no programa da HAX em São Francisco nos abriu as portas para aumentarmos as vendas lá”. Depois da primeira campanha de crowdfunding, a empresa lançou uma nova versão do produto, destinado à monitorização de localização e de atividade de animais domésticos.

As duas empresas tiveram a sua origem na Startup Braga,mas o facto de terem participado no HAX abriu-lhes a porta para o evento onde cerca de 3.800 empresas, como a LG, Sony ou Samsung, apresentam as novas propostas de produtos para 2017.

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