A candidata à Câmara de Lisboa e presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, reúne-se com o autarca da capital, Fernando Medina (PS), na segunda-feira, depois de ter pedido o encontro para debater “temas relevantes para cidade”.

A reunião que Assunção Cristas tinha pedido a Fernando Medina terá lugar na segunda-feira, pelas 17:00, no edifício dos Paços de Concelho, disse à Lusa fonte oficial do CDS-PP.

A habitação, a mobilidade, a educação e o apoio a idosos são alguns dos temas que têm marcado a pré-campanha de Assunção Cristas e que foram enumerados à Lusa na altura em que a reunião foi pedida, no dia 25 de janeiro.

A líder centrista protagonizou o primeiro anúncio de candidatura à presidência da autarquia de Lisboa, em setembro do ano passado, na rentrée do partido, num comício em Oliveira do Bairro.

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Assunção Cristas realizou a primeira ação pública de campanha num bairro social na Ameixoeira, tendo voltado a visitar um bairro gerido pela empresa municipal de habitação Gebalis na semana passada, o bairro Alfredo Bensaúde.

Nessa última visita, a candidata estimou que existem 1600 fogos de habitação social desocupados e falou de uma alegada falta de transparência na atribuição de casas, o que foi depois recusado pela vereadora da Habitação, Paula Marques, que sublinhou a existência de regras públicas nesse processo.

A candidata do CDS-PP tem criticado a política de obras públicas “nas grandes avenidas” do atual presidente de Câmara, em detrimento dos territórios como os bairros sociais e de populações como os idosos.

A infância e a oferta de pré-escolar na capital tem sido outro dos temas que têm marcado o discurso da candidata e líder centrista.

Assunção Cristas já visitou também duas instituições de educação com oferta de pré-escolar, e na última dessas visitas, ao Externato João XII, no Parque das Nações, defendeu um modelo de contratualização com o setor privado e social para garantir que todas as crianças da capital têm vaga na creche e pré-escolar.

“Noto, olhando para os números, que na verdade já há capacidade instalada suficiente em Lisboa, é preciso que ela seja organizada”, afirmou Assunção Cristas, avançando que esse modelo passaria por a autarquia de Lisboa subsidiar as famílias que não pudessem pagar essas vagas existentes em instituições privadas e sociais.