O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, manifestou-se confiante, nesta segunda-feira, que a economia da China, a segunda maior do mundo, conseguirá crescer cerca de 7,5% em 2014 apesar do abrandamento registado no primeiro trimestre do ano. “Temos condições e capacidade para a economia chinesa continuar a crescer dentro de uma margem razoável e alcançar a meta de crescimento económico para este ano”, disse Li Keqiang, num encontro com jornalistas após conversações com a chanceler alemã, Angela Merkel.

No primeiro trimestre de 2014, o crescimento da economia chinesa abrandou para 7,4%, o valor mais baixo num ano e meio, mas “as condições melhoraram” no trimestre seguinte, referiu Li Keqiang. O primeiro-ministro chinês alertou, contudo, que o abrandamento continua a ser um risco, afirmando que, nesse aspeto, “a China não pode ser complacente”.

No relatório do Governo apresentado em março à Assembleia Nacional Popular (parlamento), Li Keqiang preconizou para 2014 um crescimento económico de cerca de 7,5%, o que corresponde a um abrandamento de 0,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Angela Merkel chegou no domingo à China, para a sua sétima visita aquele país em apenas nove anos. A Alemanha é o maior parceiro comercial da China na Europa e o país da União Europeia que mais investe na economia chinesa.

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