A descoberta foi feita pelo “Indiana Jones da Bulgária”, na expressão do Telegraph: uma campa de vampiro, com um esqueleto que tem uma estaca espetada na zona do peito — o método que o ritual pagão acreditava impedir os vampiros de sair do fundo da terra para perseguir e aterrorizar os vivos.

“Não tenho dúvidas de que, uma vez mais, estamos a observar um ato anti-vampiro”, disse na quinta-feira Nikolai Ovcharov, um arqueologista que tem dedicado a sua vida profissional a desvendar os mistérios de civilizações anteriores. A descoberta aconteceu na antiga cidade de Thracian, uma localidade no sul da Bulgária, perto da fronteira com a Grécia.

O esqueleto medieval está em ótimo estado de conservação, segundo relatos da imprensa. Mesmo datando do século XIII. A prática de colocar uma estaca no peito de um morto acontecia sobretudo, lembrou Ovcharov, quando alguém morria de forma não natural — sobretudo em caso de suicídios.

Até hoje foram descobertos quase 100 esqueletos assim, os últimos dois quais em 2012 e 2013, na zona marítima de Sozopol.

De acordo com a Wikipedia, culturas como as da Mesopotâmia, Hebraica, da Grécia Antiga, e a romana continham lendas de demónios e espíritos que são considerados precursores dos modernos vampiros. No entanto, o que conhecemos hoje como vampiro teve origem quase exclusivamente no sudeste da Europa quando as tradições orais de muitos grupos étnicos dessa região foram registados e publicados. A crença em tais lendas penetrou tanto em algumas regiões que causou histeria coletiva e até execuções públicas de pessoas que se acreditavam serem vampiros.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR