Segundo um comunicado da FECTRANS – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, esta greve é convocada “em defesa do cumprimento integral do Acordo de Empresa, pela negociação coletiva e contra a onda repressiva traduzida em cerca de 90 processos disciplinares.”

Também os trabalhadores da Transtejo, que assegura a ligação fluvial entre Cacilhas e o Cais do Sodré, em Lisboa, já tinham anunciado uma greve de três horas por turno para os mesmos dias.

“Esta é a resposta às medidas prepotentes e arbitrárias da atual administração destas duas empresas, que recusa negociar as condições de trabalho e procede a aumentos de salários de quadros superiores em valores que atingiram 2 500 euros por mês”, lê-se no comunicado da FECTRANS.

Aquela federação sindical acusa o Governo de estar a “proceder à destruição da organização e funcionamento das quatro empresas – Carris, Metro, Transtejo e Soflusa – para gerar a extinção de centenas de postos de trabalho e embaratecer a operação se subconcessão/privatização em curso”. A decisão dos trabalhadores foi tomada durante um plenário realizado na quinta-feira.

A Lusa contactou a Soflusa para obter um comentário, mas fonte da empresa disse que a greve não foi ainda oficialmente comunicada, pelo que não faria declarações.

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