A pílula masculina pode estar mais perto de ser uma realidade. A chave pode estar numa proteína específica que está presente no esperma, a PPP3CC. Ao que tudo indica, esta proteína desempenha um papel muito importante na fertilidade masculina. E pode ser o alvo para o novo contraceptivo masculino.

Esta proteína reside nas caudas dos espermatozóides e ajuda os espermatozóides a entrar no óvulo através da membrana exterior. Segundo o estudo da Science, o bloqueio desta proteína com medicamentos em ratos durante duas semanas fez com que estes ficassem inférteis — ou seja, fez com que a mobilidade dos espermatozóides ficasse reduzida. Os espermatozóides deixavam de conseguir nadar, sem que isso afectasse as relações sexuais.

Uma semana depois de terem parado de tomar aquele medicamento, a fertilidade voltou aos ratinhos. Portanto, “bloquear a proteína do esperma nos humanos pode levar a um contracetivo masculino rápido a atuar e reversível”, escreve a Science News.

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