É uma das atrizes mais cobiçadas de Hollywood e, aos 25 anos, a mais bem paga — só em 2015 acumulou 52 milhões de dólares (cerca de 48 milhões de euros). Isto sem contar com o Óscar que levou para casa em 2013, a propósito da sua participação no filme Guia para Um Final Feliz. Jennifer Lawrence, a miúda de atitude descontraída e que fala sem papas na língua, parece ter reunidas todas as condições para uma vida desafogada, tanto a nível profissional como pessoal. Mas, pelos vistos, os homens “são maus” para ela. E a culpa poderá ser da fama e do sucesso que Lawrence alcançou em tão pouco tempo. 

Essas e outras revelações foram feitas em entrevista à Vogue norte-americana, publicação que coloca a atriz na próxima capa de dezembro. E é precisamente durante uma conversa com o jornalista Jonathan Van Meter que Lawrence desabafa: “Ninguém me convida para sair. Estou sozinha todos os sábados à noite. Os homens são tão maus para mim. Eu sei de onde isto vem, sei que eles estão a tentar estabelecer domínio, mas isso magoa-me.”

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Lawrence continua ao dizer que é apenas uma rapariga que quer que os homens sejam simpáticos com ela — o que faz lembrar o discurso final de Julia Roberts no filme Notting Hill, “I’m also just a girl standing in front of a boy asking him to love her” — e que é direta como “uma seta”. “Sinto que preciso de conhecer um homem que, com todo o respeito, esteja há cinco anos a viver em Bagdade [no Iraque] e não faça ideia de quem eu seja.”

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Apesar das dificuldades no campo amoroso — a atriz terminou recentemente uma relação de cinco anos com o colega de profissão Nicholas Hoult, à qual se seguiu uma história com o vocalista dos Coldplay –, Jennifer Lawrence não abdica do sonho de se casar. “Mal posso esperar para me casar. Sinto que se encontrar aquela pessoa com a qual quero passar o resto da minha vida, quem eu quero que seja o pai dos meus filhos, que não vou estragar [a situação].”

Ainda durante a entrevista, Lawrence voltou a falar sobre a desigualdade salarial entre homens e mulheres em Hollywood e pôs um dedo na política para manifestar o seu descontentamento com Donald Trump e o respetivo partido Republicano. Apesar de ter sido educada nessa linha política, diz que não consegue imaginar dar o seu voto a “um partido que não apoia os direitos básicos das mulheres”.  A entrevista pode ser lida na íntegra aqui.